O Centro para Rankings Universitários Mundiais (CWUR) divulgou nesta semana a sua mais recente classificação que reúne os dois mil melhores centros de ensino superior de todo o mundo. Para elaborar esse ranking, o CWUR avaliou um total de 21.462 instituições distribuídas globalmente, selecionando as duas mil melhores com base em uma série de critérios rigorosos.
Esses critérios contemplam o desempenho acadêmico dos ex-alunos, medido proporcionalmente ao tamanho da instituição, a empregabilidade desses mesmos ex-alunos no mercado de trabalho, a quantidade e relevância das distinções acadêmicas recebidas pelo corpo docente, bem como a produção científica das universidades.
Além disso, a avaliação também considerou a qualidade das publicações científicas, a influência dos artigos em periódicos de alto impacto e o número de citações desses trabalhos, refletindo a contribuição e reconhecimento internacional das pesquisas realizadas.
Top 10 universidades brasileiras
Universidade de São Paulo (USP): 118ª posição mundial (retração de 117ª para 118ª).
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ): 331ª posição (avanço de 70 posições).
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp): 369ª posição (avanço de 1 posição).
Universidade Estadual Paulista (Unesp): 454ª posição.
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS): 476ª posição.
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG): 497ª posição.
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp): 617ª posição.
Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz): 668ª posição.
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC): 727ª posição.
Universidade Federal do Paraná (UFPR): 783ª posição.
Desempenho no ranking
No que diz respeito às universidades brasileiras presentes no ranking, observou-se que a grande maioria, aproximadamente 87%, teve uma queda significativa em suas posições em relação à edição anterior. Isso corresponde a 46 das 53 instituições brasileiras listadas, indicando um desempenho inferior em comparação com ciclos anteriores.
Segundo o CWUR, essa queda nas colocações é atribuída, principalmente, ao desempenho mais fraco na área de pesquisa científica, fator essencial para a reputação acadêmica e o posicionamento no ranking global. Esse cenário evidencia desafios para as instituições brasileiras, que precisam superar limitações financeiras e estruturais para recuperar posições e melhorar sua visibilidade internacional.
Jornalismo na federal de Alagoas. Paulista de nascença, moro há mais de uma década no estado nordestino. Desde pequena fascinada pelo mundo da leitura e da escrita.