A Sociedade Brasileira de Fitoterapia (Sobrafito) confirmou que o uso de plantas medicinais tem se fortalecido como aliado na busca por bem-estar e equilíbrio intestinal. Dentro desse contexto, a receita do chá de mastruz vem ganhando destaque não apenas na medicina popular, mas também entre especialistas que valorizam os benefícios terapêuticos das ervas.
Isso porque o mastruz, também conhecido como erva-de-santa-maria, possui propriedades anti-inflamatórias, digestivas, antimicrobianas e expectorantes, sendo tradicionalmente utilizado no combate a desconfortos gastrointestinais, como gases, além de atuar na limpeza do intestino e fortalecimento do sistema imunológico.
Vale mencionar que o mastruz é rico em compostos bioativos, como ascaridol, taninos, saponinas e flavonoides, elementos responsáveis por seus efeitos antioxidantes, antiparasitários e anti-inflamatórios.
Receita simples e potente para o bem-estar intestinal
Dessa forma, incluir o chá de mastruz na rotina pode ser uma excelente estratégia natural para quem busca aliviar desconfortos, eliminar vermes e melhorar a digestão. A preparação é simples, mas requer atenção para garantir a preservação dos princípios ativos da planta.
Confira o modo de preparo correto:
- Aqueça uma xícara de água até o ponto de fervura.
- Desligue o fogo e adicione uma colher de sopa de folhas frescas de mastruz (ou uma colher de chá se forem folhas secas).
- Tampe e deixe em infusão por 5 a 10 minutos.
- Coe antes de consumir.
O consumo recomendado é de, no máximo, uma xícara por dia, por um período que não deve ultraar cinco a sete dias consecutivos. Isso porque o uso excessivo pode sobrecarregar o fígado e gerar efeitos colaterais, como irritação gástrica e intoxicação.
Contraindicações e cuidados importantes
É importante mencionar que, apesar dos benefícios, a receita não é indicada para todos os públicos. O consumo do chá de mastruz é contraindicado para gestantes, uma vez que pode estimular contrações uterinas, além de representar risco potencial de aborto.
Outro detalhe importante é que lactantes, crianças e pessoas com problemas hepáticos também devem evitar a ingestão da bebida. A falta de estudos sobre a segurança do uso em determinados grupos reforça a necessidade de cautela.
