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Compaixão na vida e no trabalho

Por Marcos Araújo

WALACELARA INSTAGRAM
Foto: Reprodução Instagram

O experiente jornalista Walace Lara foi responsável por um comovente relato a respeito da ganância humana que vem à tona, sem qualquer tipo de constrangimento, diante de uma situação de calamidade. Trabalhando como repórter na TV Globo desde 1996, ele chorou durante uma transmissão ao vivo depois de ouvir o relato de que comerciantes estavam vendendo o litro de água pelo valor de R$ 93, na região de São Sebastião, a mais atingida pelas tempestades que castigaram o litoral paulista, no último fim de semana. Na área visitada pela equipe de reportagem, mais de 40 pessoas morreram em consequência dos alagamentos e deslizamentos de terra.

Como jornalista e perante toda técnica e teoria que aprendemos nos bancos da faculdade, sei o quanto custa, para um profissional da notícia, ultraar a barreira da objetividade e deixar transparecer toda sua emoção. Mas também sei que, enquanto seres humanos que somos, deixar a subjetividade de fora num momento desse é impossível. Manter as regras de manual de redação talvez seja o que menos importa diante de tamanha indignação. Este texto não é para discutir sobre imparcialidade no jornalismo. Essa é uma discussão importante e necessária que não cabe no número de caracteres que esta coluna abriga, mas é possível adiantar que é notável o caso de um jornalista que evidencia para seu público o modo como conduziu sua apuração em busca pela verdade.

Durante sua transmissão, Lara desabafa: “É difícil ouvir um depoimento como a gente ouviu agora e não se emocionar. Cobrar R$ 93 em um litro de água na situação que nós estamos aqui é inacreditável”. Por fim, ele disse: “Há gestos de solidariedade muito maiores do que esse de ganância que a gente viu agora”, afirmou, com a voz embargada. Esse cenário de tragédia em razão das chuvas é algo que nós, brasileiros, infelizmente, estamos nos acostumando a ver. É certo que, nessas horas, somos testemunhas de muitas ações de solidariedade, mas, de outro lado, é custoso acreditar que há quem se aproveite da dor para obter lucro.

A empatia que sobra no trabalho jornalístico de Walace Lara é a mesma que falta naqueles que têm a mentalidade contaminada pelo capitalismo desumanizado, se é que existe um tipo favorável às pessoas mais fragilizadas, que não se sensibiliza com o choro de quem perdeu um familiar, com quem teve sua casa destruída pela terra, com quem sente fome e não tem água para beber. Deixar a compaixão ser uma tônica na vida e no trabalho, como demonstrou o repórter, é louvável e é prova de que é possível ter esperança. É preciso ser otimista mesmo quando tudo nos impele para o contrário. Em seu perfil no Instagram, o jornalista deixou exposto dados bancários do Fundo Social de São Paulo, que serve para doação de cestas básicas às vítimas de São Sebastião, os quais reproduzo aqui: Banco do Brasil, agência 1897-X, conta corrente 19.490-5. CNPJ/MF 44.111.698-0001/98. A chave pix é CNPJ/MF 44.111.698-0001/98.

Marcos Araújo

Marcos Araújo

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