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Mais uma conferência

"A promoção de conferências municipais tem sido uma prática social e política da gestão pública e dos referidos conselhos. O que é extremamente interessante e necessário."

Por Jose Anisio Pitico

A manifestação política dos movimentos sociais mudou muito. Saudades dos anos 1980. Dos caras pintadas. Do movimento das donas de casas. Aqui na cidade muito bem representado pela incansável Sra. Heloiza Lino. Não temos mais (vivos) os movimentos coletivos reivindicatórios que aconteciam nesse período. Nos dias de hoje, as ruas estão vazias de pessoas que se preocupam com outras pessoas: é cada um por si na pressa desmedida para sobreviver.

O lugar da nossa contestação social, do nosso grito, está nas redes sociais, está na realidade virtual, na militância do sofá, em substituição ao barulho das ruas. Nossa humanidade está muito fragilizada: o que é ser humano em tempos de algoritmo e inteligência artificial? Como pensar o futuro da cidade sem ouvir os mais velhos?

Nessa direção, aconteceu um grande evento, nessa semana, que foi a realização da 6ª Conferência Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa. A cidade, simbolicamente, parou para ouvir as pessoas idosas. Que cidade elas querem? A cidade atende ou vem atendendo às suas necessidades e interesses? registra avanços significativos para se tornar efetivamente uma cidade amiga da pessoa idosa? É hora de as pessoas idosas conferirem – daí vem a ideia de conferência – o que vem sendo criado para elas na cidade. Foi com essas perguntas (e outras) que o Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa, em parceria com a PJF, cumpriu brilhantemente o seu papel de promover o protagonismo das pessoas idosas no ambiente urbano de Juiz de Fora.

Os efeitos da realização de mais uma conferência, não podem parar por aqui, somente nas calorosas discussões e debates, nas questões de ordens, de esclarecimentos e de destaques. É preciso agir. É preciso ação. Sair do papel. Afinal de contas, a cidade já participou de cinco conferências anteriores, essa foi a sexta, e chega a pergunta que não quer calar: o que mudou para valer, na vida das pessoas idosas, inclusive, na vida daquelas que participaram dessas conferências?

A promoção de conferências municipais tem sido uma prática social e política da gestão pública e dos referidos conselhos. O que é extremamente interessante e necessário. O que aprendi, como militante da longevidade, é que as deliberações desses fóruns, super importantes, como as conferências municipais, precisam, de fato, entrar no planejamento público da gestão municipal. De que adianta produzir tanta falação, se as condições de vida, no caso, em questão, das pessoas idosas, continuam do mesmo jeito, nada mudou?

Depois não adianta reclamar: ah, que ninguém participa! de que me serve participar, se a minha voz não é ouvida? O que se tem, na maioria das vezes, é somente um sim protocolar. Espero que todas as propostas deliberadas e aprovadas por um contingente expressivo de participantes dessa 6ª Conferência façam parte do planejamento de todas as instâncias governamentais: municipais, estaduais e federais. E que a questão do envelhecimento entre, de uma vez por todas, no orçamento público da gestão.

Só de boas intenções não se muda a realidade das pessoas idosas, principalmente, daquelas que mais precisam do apoio público. O investimento financeiro é fundamental para as políticas públicas acontecerem. E há muito que não temos na cidade oferta de novos e outros equipamentos sociais e de saúde para a população idosa. E a cidade não para de envelhecer. Já se foram 175 anos. E para os próximos anos, eu desejo firmemente que a cidade promova cada vez mais o reconhecimento de suas pessoas idosas. Não há futuro nenhum no mundo e para o mundo sem o respeito, a consideração e a presença viva de quem chegou antes de nós.

Jose Anisio Pitico

Jose Anisio Pitico

Assistente social e gerontólogo. De Porciúncula (RJ) para o mundo. Gosta de ler, escrever e conversar com as pessoas. Tem no trabalho social com as pessoas idosas o seu lugar. Também é colaborador da Rádio CBN Juiz de Fora com a coluna Melhor Idade. Contato: (32) 98828-6941

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