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Conheça Nat Baby: DJ que mistura ritmos para atingir todos os corpos

Na coluna 'Sem lenço, sem documento' desta semana, conheça a história da DJ Nat Baby, que já tocou na presença de artistas como Duda Beat, Gilsons, Marina Sena e Ana Cañas

Por Elisabetta Mazocoli

Nat BabyCredito Cultural Bar
Nat Baby toca nas noites de Juiz de Fora como DJ open format – isso significa que ela se adapta ao que pedirem. Já são seis anos trabalhando neste ramo, inclusive marcando presença em grandes festivais da cidade (Foto: Cultural Bar)

Nat Baby toca nas noites de Juiz de Fora como DJ open format – isso significa que ela se adapta ao que pedirem, em cada festa que vai, seja nas principais casas de show, em casamentos ou outros eventos privados. Já são seis anos trabalhando neste ramo, inclusive marcando presença em grandes festivais da cidade, que tiveram a presença de artistas como Duda Beat, Gilsons, Marina Sena e Ana Cañas. Essa história, no entanto, começou por acaso, quando ela e uma amiga, que já tinha experiência como DJ, tiveram que fazer uma festa juntas para um trabalho de faculdade. Desde então, buscou se capacitar mais, fazer cursos e, assim, foram muitas noites se virando, trabalhando de madrugada e fazendo tudo sozinha para divulgar o seu trabalho. Mas sentiu que valia a pena, desde que tocou pela primeira vez, e percebeu algo diferente das suas vivências anteriores: “Foi uma experiência de conseguir tocar as pessoas através da música. Me senti pertencente e preenchida”, relembra. Conseguir expandir esse efeito e fazer com que mais pessoas pudessem ser tocadas pela arte se tornou uma tarefa que ela leva muito a sério, mesmo em períodos difíceis, como em crises depressivas ou durante a pandemia de Covid-19, que afastou todas as pessoas dos espaços nos quais ela costumava tocar.

Natalia Cyrne Braga veio para Juiz de Fora de Valença, cidade do interior do Rio de Janeiro, e a cerca de 100 km de distância, para fazer a faculdade de Publicidade e Propaganda. Apesar de ter trabalhado na área, depois de se formar, nunca foi o que realmente despertava nela um prazer maior de fazer. “O que me move mesmo é a música e as conexões que fiz através dela”, conta. Há mudanças, no entanto, que vieram na sua vida já no começo da faculdade, quando chegou em uma cidade com cerca de sete vezes mais habitantes do que a sua de origem, e que vem da vontade de se reinventar – a começar pelo apelido, que é seu nome artístico. “Na minha cidade tinha várias Natálias, é um nome comum. E eu sou muito grandona, alta, e sempre tive um jeito meio criançona. Então faziam bullying comigo falando ‘Natália bebezona’, coisas do tipo”, conta a DJ, que tem 1,80 de altura e 32 anos.  Mas o que era algo pejorativo, de repente foi ressignificado. “Resolvi pegar e usar como uma força. Era algo que me deixava pra baixo, mas hoje é a minha potência onde chego e como posso brincar com o jeito que as pessoas me veem”, diz.

Apesar de ter encontrado algo que se tornou sua vocação e que soube que era o que realmente queria fazer, percalços fizeram com que tivesse que recalcular a rota algumas vezes e a deixaram realmente com medo do que viria pela frente. A pandemia de Covid-19 é um exemplo evidente disso. “Eu sou virginiana e muito hipocondríaca. Fiquei apavorada, porque não tinha vacina e tinha muita gente morrendo. Pensava: será que é possível que vai acabar agora, quando eu finalmente estava conseguindo ocupar espaços legais e viver o auge da minha carreira">Quando Nat Baby chega em uma pista e começa a trabalhar, muitas vezes no meio da madrugada, também tenta pensar no que está representando: “Eu acho que é uma forma de mostrar que a mulher tem a força dela, o talento e que pode estar onde quiser. Também por ser uma pessoa plus size, busco isso. Quero transmitir essa força de que não é só a padrão bonitinha, do cabelo liso, que vai estar lá. Eu também posso ocupar esses lugares porque isso me traz felicidade”, diz.

Faz isso pensando inclusive em suas versões anteriores, que ainda vivem nela. “A Nat criança é uma força que me mantém de pé. É uma garota sonhadora, guerreira e que tem muita força. E que não deixou essa chama se apagar em mim”, conta. Pensando nisso, tenta seguir seu caminho sem se comparar com trajetórias diferentes da sua, de pessoas mais privilegiadas, ou de propósitos diferentes. E ainda tem seus sonhos, como tocar no festival Rock the Mountain, em Teresópolis, mas diz: “Entendo que tudo tem seu tempo.”

Elisabetta Mazocoli

Elisabetta Mazocoli

Elisabetta Mazocoli é uma repórter formada pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), pós-graduada em Escrita e Criação pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR) e mestranda em Redes, Linguagens e Memória no Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFJF. Escreve a coluna "Sem lenço, sem documento", que conta a história de artistas, artesãos e pessoas que trabalham com cultura em Juiz de Fora, mas que nem sempre são conhecidos pelo grande público. Também escreve matérias de cidade, educação, saúde, cultura e diversos outros temas. É autora do livro-reportagem "Do lado de fora: dez perfis de mulheres anônimas", escrito como Trabalho de Conclusão de Curso, e se interessa por jornalismo literário. No tempo livre, escreve e lê literatura, vê filmes, viaja, cuida de gatos e aprende lí[email protected] LinkedIn: https://www.linkedin.com/in/elisabetta-mazocoli/

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