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Cuida de alguma pessoa idosa com demência?

Por Jose Anisio Pitico

O médico neurocirurgião carioca Paulo Niemeyer Filho, de renome nacional e internacional – sobrinho do genial arquiteto Oscar Niemeyer, que viveu sua longevidade com mais de 100 anos -, em uma das muitas entrevistas que concede à mídia, afirmou em dada oportunidade que, de um modo geral, nos importamos muito com o que acontece com a gente do pescoço para baixo, e muito menos com o que vai do nosso pescoço para cima, ou seja: ele chamou a nossa atenção para que cuidemos mais da nossa saúde mental, do que colocamos e tiramos do nosso cérebro. A importância de a gente cuidar da nossa saúde mental. O que estamos fazendo ou que nós fazemos para termos uma boa saúde mental. Para mim o caminho a percorrer é o de aprender a gostar de si, a expressar as emoções, cultivar gostosas amizades, escolher atividades e movimentos de vida que me fazem bem à alma, que me fazem bem à cabeça, literalmente.

Na relação de cuidado com uma pessoa, no caso aqui, que é o nosso ambiente, o cuidado com uma pessoa idosa com algum tipo de demência, o desgaste emocional de quem cuida, do/a cuidador/a é muito grande, o acúmulo de estresse é crescente. Por isso que, baseado na minha experiência profissional gerontológica, no trabalho de colegas na área e pelos estudos nesse campo, não tenho dúvida nenhuma em afirmar que é preciso cuidar de quem cuida.

O cuidador, na maioria dos casos, é a mulher. E ela, como qualquer outra pessoa que está nessa importante função, precisa tocar sua vida, sua família, suas relações sociais. Assim também acontece com o/a integrante da família que assiste ao seu familiar. Se não acontecer um rodízio ou uma escala de presença para o cuidado ao familiar, a situação fica muito difícil, impossível de ser levada somente por uma única pessoa da família. E é o que acontece. Tem-se uma família até numerosa, mas, quem efetivamente cuida pra valer da pessoa idosa é (somente) uma mulher: a filha, a neta ou a irmã.

Isso não é uma regra, mas é prevalente no cuidado. O cuidado é feminino. E também em muitos dos casos, há uma nova realidade já existente, a de identificarmos uma pessoa idosa, uma mulher idosa cuidando de uma outra mulher idosa. Ou seja, as duas necessitam de cuidados. Daí vem uma outra medida pública extremamente necessária para entrar e ficar na gestão pública nacional, estadual e municipal. A emergência de criação de políticas públicas de cuidados às pessoas idosas. Principalmente cuidados prolongados e permanentes às pessoas idosas que se encontram num estado de saúde de total dependência e de bem menos independência para as suas atividades de vida diária, básicas, como cozinhar, lavar louça, usar o celular, manipular medicamentos, capacidade de usar meios de transporte, entre outras funções do cotidiano.

Com o avanço do estágio da demência, a autonomia e a subjetividade da pessoa idosa ficam completamente retraídas e presas aos cuidados de uma outra pessoa. Entra em cena a cuidadora ou o cuidador, profissionais que são cada vez mais requisitados e que precisam de uma atenção política, como da nossa Câmara Municipal, para a regulamentação da profissão e proteção social, além da oferta de cursos profissionalizantes que possam contribuir para a qualificação dessa importante e tão necessária ocupação.

Fale com o Pitico: [email protected](32) 98828-6941

Jose Anisio Pitico

Jose Anisio Pitico

Assistente social e gerontólogo. De Porciúncula (RJ) para o mundo. Gosta de ler, escrever e conversar com as pessoas. Tem no trabalho social com as pessoas idosas o seu lugar. Também é colaborador da Rádio CBN Juiz de Fora com a coluna Melhor Idade. Contato: (32) 98828-6941

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