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Como mudar o nosso tempo?

Por Jose Anisio Pitico

O nosso tempo – e seja em qualquer tempo – tem que ser favorável para a vida de todas as pessoas. Tem que ser favorável no sentido de promover ações que elevam a nossa humanidade. E quem faz o tempo, quem faz a história, igualmente, somos nós. Um país ou uma cidade tem que investir publicamente no bem-estar das pessoas. A vida só tem sentido se as pessoas estiverem bem. Com todos os seus direitos assegurados. Todos. Não é difícil, por aqui, prezado leitor e leitora, já concluírem sobre o quanto que precisamos avançar, o quanto que precisamos lutar. Muitas pessoas morrem de fome bem perto da nossa casa. Precisamos cada vez mais fazer política. Fazer política para mudar essa situação, fazer política para melhorar a vida de todas as pessoas. E não tirar-lhes as possibilidades de vida e de crescimento humano.

A pergunta dessa Coluna é muito instigante. Até porque, convenhamos; estamos vivendo tempos sombrios. Tempos sem lugares para a vida, que silenciam o canto das pessoas. Assim desse jeito não está bom. A vida humana está sem valor. Na tentativa de apresentar algumas respostas; respostas, não; apresento algumas reflexões sobre a pergunta que dá título a essa conversa. Eu penso que é preciso mudar primeiro em nós. Ter um auto compromisso que comece em cada um de nós, que comece por/em mim. Há que se ter uma ética pessoal firmada no comportamento de cada um de nós nas relações públicas. Essa afirmação pode beirar a uma conversa alienada, furtiva ou desprovida de uma leitura de conjuntura política e social, mas não é o caso, eu penso que precisamos de fato, fazer um mergulho nos nossos valores e no quê de preocupação nós temos com os outros. E acredito que é sim pela ação política que podemos transformar o mundo. É o que tenho feito e faço, há mais de trinta anos, junto a outros profissionais de diversas formações, sobre a necessidade urgente da mudança de comportamento da cidade em relação às pessoas idosas.

É fazendo política que vamos mudar essa indiferença histórica e cultural de não se respeitar (de um modo geral) as pessoas que envelhecem ou as pessoas que já estão idosas. Por que esse descaso com o nosso envelhecimento? Uma nova sociedade precisa ser construída. Uma nova cidade deve ser criada para que haja mais atenção, respeito, civilidade e amor com as Pessoas Idosas. Como criar uma outra sociedade e uma outra cidade? Participando da sociedade e da cidade. E aqui vale fazer um convite, fazer uma convocação para que as pessoas idosas participem também dessa nova construção de sociabilidade humana. As pessoas idosas (muitas delas) tem muito o que contribuir. Sair de casa e fazer parte das reuniões de coletivos de participação social.

Penso também que precisamos buscar mais educação política no entendimento de como funciona a nossa sociedade. Perceber o quanto que nós somos responsáveis por aquilo que é público: querendo ou não, tendo consciência ou não, estamos intrinsecamente ligados uns aos outros, do ponto de vista de nossa cidadania e de nossa capacidade de consumo. Só que temos mais estímulos para o consumo e pouco ou quase nada de investimentos para o fortalecimento de nossa cidadania, principalmente as classes populares, que constituem a maioria das pessoas no nosso país e nossa cidade. E aqui encontram-se também, a maioria das pessoas idosas, aposentado/as e/ou pensionistas do INSS que são colocadas pra fora da sala da gestão das cidades. Até quando? Para mudar esse tempo de morte, precisamos acreditar na vida e lutar muito por ela, para que efetivamente tenhamos um tempo humano para todas as pessoas.

Jose Anisio Pitico

Jose Anisio Pitico

Assistente social e gerontólogo. De Porciúncula (RJ) para o mundo. Gosta de ler, escrever e conversar com as pessoas. Tem no trabalho social com as pessoas idosas o seu lugar. Também é colaborador da Rádio CBN Juiz de Fora com a coluna Melhor Idade. Contato: (32) 98828-6941

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