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Bad romance


Por Júlia Pessôa

17/09/2017 às 06h46

Que a Santa Deusa Cher me “dibre” de um mundo em que a gente seja obrigado a gostar das coisas e das pessoas. É apenas natural que as afinidades, preferências e a inegável – porém falível – regra de “santos que batem” sejam medidas por réguas inteiramente subjetivas, e que por isso apreciemos gamas diversas de gente e de tudo que há. Gosto, de fato, não se discute. O problema é que nem tudo é questão de gosto.

O fato de eu não gostar de uísque não me dá direito de angariar s para tentar baixar uma nova Lei Seca da bebida no país. Tampouco posso mover as turbas para tentar prevenir uma possível volta fashion das calças de cintura baixa, que odeio e me deixaram severos traumas. Acho U2 um saco, mas nem por isso protestei contra a Apple quando ela socou o novo álbum da banda goela abaixo de todos os proprietários de iPhones, iPads, iPods e afins – isso quando eu pertencia a este nicho socioeconômico. A criminalidade me assusta, mas jamais me fará defender a justiça “olho por olho, dente por dente”, que só tende a nos deixar cegos e banguelas.

Muito me preocupa que o nariz torcido de uma parcela da sociedade seja capaz de impedir o o democrático à arte, – que muito além de ser apreciação é, entre muitas coisas, um instrumento intelectual e de provocar a reflexão, ainda que pelo choque ou desconforto – ao o que supremacia branca é considerada “questão de opinião”. É a versão em massa de uma birra mimada, “não gosto, tira isso daí pra ninguém ver.”

Lady Gaga cancelou seu show no Rock in Rio de véspera, deixando milhares de fãs à míngua, num tremendo “Bad romance”, como a própria diria em seus versos antológicos. Não precisa saber muito da carreira de Gaga para não se surpreender se ela fosse peça – ilustre – de um “Queermuseu”. Longe de mim causar intriga, mas do jeito que a coisa anda, será que foi atestado médico ou censura? Tem que ver isso aí…

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