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Crédito bancário: o que saber e como se preparar

No processo de avaliação de crédito são considerados os 5Cs do crédito: caráter, capacidade, capital, condições e colateral. Entenda como funciona cada um


Por Maria Nilda Viana Clementino, analista do Sebrae Minas

18/06/2019 às 08h00

Durante o ciclo de vida de uma empresa, é comum necessitar de recursos, seja para viabilizar a compra de mercadorias ou para ampliar o estabelecimento. É usual neste momento recorrer ao sistema financeiro, expor sua demanda, apresentar os documentos solicitados e, mesmo assim, após dias de expectativa, não obter o valor ou, ainda, conseguir um montante inferior ao solicitado. Ao questionar o motivo, a resposta é: seu score de crédito é muito baixo. Então, você se pergunta: afinal, o que é score de crédito? O que o banco leva em consideração para conceder crédito? O que é necessário saber? Como me preparar?

Em primeiro lugar, entenda o que é score bancário.

Trata-se de um modelo estatístico e sigiloso utilizado para análise de crédito. Cada instituição define seu modelo, assim como a pontuação mínima e máxima. Geralmente, as empresas são ranqueadas de acordo com o risco de inadimplência. A partir deste ranking, cada instituição define com qual pontuação mínima irá trabalhar. O período mínimo abrangido pelo score é de 12 meses, podendo variar de acordo com as diretrizes da instituição financeira. Há elementos comuns e essenciais a todas as instituições financeiras na composição do score bancário, que são:

– histórico e apontamentos cadastrais no SPC, SERASA e SISBACEN (empresa e sócios);

– comportamento de crédito no Bacen;

– utilização do sistema financeiro (empresa e sócios);

– informações contábeis e financeiras da empresa.

É fundamental não confundir score bancário com score Serasa, já que este não leva em consideração o relacionamento com o sistema financeiro.

Mas o que o banco leva em consideração para conceder crédito?

Para conceder crédito, as instituições utilizam informações que são de natureza objetiva e subjetiva. A primeira leva em consideração a disponibilidade de informações comprovadas por meio de documentos formais da empresa; a segunda não pode ser comprovada, porém, com a experiência do analista de crédito, é possível identificar fatores relacionados à capacidade do empreendedor e estabilidade do negócio. É importante compreender que no processo de avaliação de crédito são considerados os 5Cs do crédito (caráter, capacidade, capital, condições e colateral).

  • Caráter: trata-se da avaliação do comportamento do tomador de crédito no mercado em geral. Tal comportamento é registrado em bancos de dados e os comumente utilizados são SPC e SERASA. No SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) são registradas as dívidas contraídas junto ao comércio – o histórico é alimentado pelas empresas credenciadas. Já no SERASA são registradas as dívidas bancárias e também cheques sem fundos, protesto de título em cartório e dívidas decorrentes de ação de execução fiscal. Portanto, evite que seu nome ou o da sua empresa vá para os cadastros mencionados. Vale uma pesquisa junto aos órgãos para checar e sanar pendências anteriores, se necessário.
  • Capacidade de pagar o financiamento. Para avaliar a capacidade de pagamento do tomador de crédito, a instituição financeira utiliza as demonstrações contábeis e financeiras. Destaco aqui o fluxo de caixa, que é um instrumento financeiro no qual são registradas e controladas as movimentações financeiras da empresa (entradas e saídas). Ademais, esse controle auxilia na tomada de decisão e contribui para a manutenção da liquidez da empresa (capacidade de pagamento). Lembre-se: após utilizado, o crédito se transforma em obrigação! Verifique se o valor a pagar não irá comprometer a liquidez da empresa.
  • Capital: situação patrimonial, que é avaliada por meio de relatórios contábeis e financeiros. Destaco aqui o Balanço Patrimonial, no qual é possível identificar a estrutura de capital da empresa. Outro relatório utilizado é o Demonstrativo de Resultado de Exercício (DRE), um relatório contábil que apresenta de forma resumida as informações da empresa, agrupando receitas, custos, despesas e resultados (lucro ou prejuízo) e permite avaliar se a empresa gera resultados que contribuam para o seu crescimento.
  • Colateral: O Banco Central permite que as instituições solicitem garantias nas operações de crédito, a fim de assegurar o recebimento do valor concedido. Garantia é um conjunto de bens em nome da empresa e dos sócios. A preferência é por bens de maior liquidez, que é a velocidade/capacidade de transformar o bem em dinheiro. A garantia solicitada é de aproximadamente 130% do valor financiado. A falta de garantias é um obstáculo na obtenção do crédito. Para complementar as garantias, uma opção para as MPE é a utilização do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (FAMPE).

Consulte:http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/Busca?q=Fampe.

  • Condições: cenário econômico. As instituições financeiras avaliam não apenas os dados apresentados pela empresa, mas também o cenário econômico em que o tomador de empréstimo se insere, com a finalidade de avaliar fatores que impactarão na definição de taxas, prazos e quantia a ser liberada.

É bom saber!!!

No país, todas as operações de crédito acima de R$ 200 são registradas, mensalmente, em um banco de dados denominado Sistema de Informações de Crédito (SCR), do Banco Central, cuja finalidade é regular a atividade financeira e garantir maior agilidade e segurança na concessão. Importante ressaltar que as informações do SCR só podem ser utilizadas pelas instituições financeiras se você autorizar. O titular pode consultar dados dos últimos 60 meses e as instituições, desde que autorizadas, podem ter o aos últimos 24 meses. Se beneficie do SCR, consulte as informações armazenadas referentes ao seu F ou CNPJ e, se necessário, regularize as pendências.

e https://www.bcb.gov.br/cidadaniafinanceira/registrato.

A utilização de serviços bancários é o primeiro o no relacionamento com as instituições financeiras, que disponibilizam uma série de produtos e serviços que visam facilitar a gestão da empresa (PJ) e a vida dos empreendedores (PF). Dentre os serviços financeiros mais comuns, podemos mencionar: conta corrente, cobrança bancária, cartão de crédito empresarial e pessoal, gerenciador financeiro, transferência bancária, pagamento eletrônico de salários, débito automático e aceitação de cartão de crédito.

Evite fazer a movimentação da empresa na conta pessoal. Considere utilizar produtos e serviços adequados às suas necessidades empresariais e pessoais. Lembre-se: ambas são consideradas no quesito relacionamento. Utilize os produtos e serviços financeiros de forma consciente, pois o não cumprimento de suas obrigações enseja registro nos órgãos de proteção ao crédito mencionados anteriormente.

Prepare-se:

  • Mantenha cadastro de PF e PJ atualizados;
  • Estabeleça relacionamento com a instituição financeira;
  • Tenha clareza sobre sua demanda (finalidade do crédito);
  • Disponha de um sistema de informações contábeis e financeiras,
  • Verifique a disponibilidade de garantias;
  • Demonstre conhecimento do seu negócio, assim como do mercado em que atua;
  • Elabore sua proposta e sucesso!

colunista sebrae maria nilda NOVA

 

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