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Os Júlios e a pena de morte


Por Daniela Arbex

05/07/2015 às 07h00

Todas as noites, meu filho de 4 anos busca um livro no seu quarto e me entrega: “Mamãe, leia pra mim”. Aí pego os dedinhos dele, o sobre as letras, ensinando o som das palavras para que ele, em breve, consiga juntá-las e comece a emocionante aventura pela língua portuguesa. Um dia, neste exercício de ensinar e aprender, ele me disse: “Você me adora, né");

A curta vida de Júlio foi uma tragédia anunciada. Todos falhamos com ele. O Estado, que não garantiu que crescesse em condições dignas, os programas sociais que não foram capazes de corrigir sua rota, a escola que abriu mão do aluno problema, e eu que não consegui fazer o Poder Público perceber suas falhas com este Júlio e todos os outros que diariamente morrem e matam diante de nossos olhos. São os “menores” que “devemos levar para casa” no repetido discurso de ódio dos adultos que querem cortar o mal com o mal, sem entender nada sobre o cuidado com a raiz.

Em tempos de discussão e aprovação de redução da maioridade penal de 18 anos para 16, caminharemos mais rápido para o encarceramento dos Júlios. Vingança não é justiça, muito menos reparação. Se não zelarmos pela infância, encarcerar a adolescência só aplacará nossa sede de punição. O problema continuará a existir em forma de exclusão, mas os “di menor” estarão aí como bode expiatório para a falta de políticas públicas que faz da adolescência muito mais vítima do que autora da violência. Pior do que isso é ver o Brasil caminhando a os largos para a pena de morte, quando o Estado, com o nosso consentimento, dirá para a sociedade: eu mato para ensinar que não se deve matar.

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