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Espelho, espelho meu…


Por Daniela Arbex

27/09/2015 às 07h00

A conversa entre amigas de longa data girava em torno da agem do tempo. Divertido, o bate papo era sobre as experiências de cada uma diante da nova condição física. Quando nos conhecemos, éramos todas meninas de 15 anos sonhando com um futuro de realizações. E como o futuro se tornou presente rápido demais, a gente resolveu fazer um balanço sobre quem nos tornamos quase 30 anos depois. E, claro, a nossa análise começou pelo lado de fora.

– Às vezes, eu me olho no espelho e pergunto: quem é essa pessoa?

O comentário feito por uma amiga médica que dizia-se surpresa com as transformações pelas quais ou no último ano fez a gente rir de nós mesmas. Todas mudamos e muito. Entramos em uma fase da vida em que começamos a clarear o cabelo para “iluminar” a aparência e discutimos ajustes estéticos para disfarçar as rugas que, “do dia pra noite”, surgiram em nossa face.

– E eu que há alguns dias ei por uma… Um senhor que assistiu a minha palestra disse que estava impressionado com a minha fotogenia – comentei. Embora ele quisesse me elogiar, acabou dizendo que, na contracapa dos meus livros, eu parecia bem melhor do que ao vivo.

E no momento em que cada uma de nós seguiu falando dos desafios da idade, me peguei pensando no quanto somos felizes. A começar pelo privilégio de continuarmos amigas por quase três décadas e termos vivenciado o melhor e o pior da existência de cada uma. Compartilhamos conquistas, experimentamos frustrações, dividimos alegrias e tentamos construir uma vida com espaço para a solidariedade num exercício – nem sempre bem sucedido – de combate ao egoísmo.

Nos formamos, fomos testemunhas de casamento umas das outras, assistimos ao nascimento de nossos filhos e hoje nos vemos discutindo os dilemas da educação dos pequenos. O tempo nos ensinou a amar sem exigências e a ceder para que os outros também fossem felizes. (Pelo menos estamos tentando!!!!)   E mesmo reconhecendo os defeitos de cada uma, já somos capazes de valorizar mais os acertos do que os tropeços. É verdade que já discutimos muito, mas descobrimos que perdoar o outro nos torna seres humanos melhores ou pelo menos livres de pesadas mágoas para carregar.

Por isso, o que o espelho mostra diz pouco sobre nós, pois a beleza da vida nem sempre é medida pelo que vemos. Olhando para minhas amigas de novo, eu percebi o quanto elas se tornaram bonitas.

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