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Quadrinhos antigos para um novo ano


Por JÚLIO BLACK

01/01/2016 às 07h00

Oi, gente.

E não é que 2016 começou (menos para você, Cabeleira; no seu caso, o ano já terminou)? Então, nada melhor que iniciar o ano recomendando duas histórias em quadrinhos uh, tererê para quem poderá aproveitar o ócio das férias – mas também para todos que enfrentarão durante o mês as agruras do Sol, o Maldito Enganador.

A primeira é “Umbrella Academy”, que enfim voltou às bancas brasileiras. Sempre ouvi/li elogios assombrosos e apaixonados a respeito da série, mas sempre ficava com um pé atrás devido ao seu criador (Gerard Way, vocalista do My Chemical Romance). Afinal, um sujeito da minha idade sempre achou a música emo, no máximo, engraçada. Mas verdade seja dita: “Suíte do Apocalipse”, o primeiro volume de “Umbrella Academy” (Dark Horse) lançado em 2007, é dessas histórias que você começa a ler e não quer parar mais, tanto que foi minha leitura de cabeceira durante a folga natalina.

A história? Quarenta e três crianças nascem do nada ao redor do mundo, ao mesmo tempo, de mulheres que não estavam grávidas, e sete delas são adotadas por um tal Reginald Hargreeves. O objetivo dele? Salvar o mundo, claro, e os moleques am a ser treinados com este fim. Este arco se a, em sua maior parte, 30 anos após o nascimento dos fedelhos e mostra como tudo deu miseravelmente errado para os guris que se tornaram balzaquianos. Há uma Torre Eiffel enlouquecida, músicos que querem destruir o mundo, macacos falantes, viagens no tempo, gente com um desejo danado de vingança…

E ai de mim se não elogiasse a arte espetacular do brasileiro Gabriel Bá, em seu primeiro trabalho mainstream e com super-heróis. “Suíte do Apocalipse” tem apenas seis capítulos, mais que suficientes para você querer repetir a leitura e esperar ansiosamente pelo próximo volume, “Dallas”. Não à toa, a criação de Gerard Way ganhou prefácio de ninguém menos que Neil Gaiman.

Outra revista que apareceu pelas bancas, com direito a capa dura metalizada, foi a minissérie do “Homem-Máquina”, publicada pela primeira vez por aqui nos anos 80 na finada “Heróis da TV”, da Editora Abril. E esta, em particular, foi uma surpresa danada, visto que o Homem-Máquina é um personagem über periférico, e a última coisa que li dele foi no engraçadíssimo “Nova Onda”. Mas enfim: a história se a em 2020 e tem um quê de “Blade Runner”, com a Terra tornando-se um lugar desagradável para viver e corporações mandando em tudo.

É este o cenário que o Homem-Máquina reencontra após ficar desativado por 35 anos; para piorar, dois dos seus maiores inimigos estão por cima da carne seca. Os super-heróis sumiram do mapa, e o único remanescente é um sucessor do Homem de Ferro que trabalha para quem pagar o que ele cobra. Nosso herói encontra aliados nos responsáveis pela sua “ressurreição”, os Sucateiros da Madrugada (uma galera que constrói de forma ilegal andróides a partir de peças descartadas), e resolve que é hora de colocar ordem nessa Nova York decadente.

Apesar de a minissérie ter o estilo e a narrativa que ainda predominavam nos anos 80 – e que podem parecer quase infantis para a galera atual -, “Homem-Máquina” não deixa de ser divertida, com um espírito de aventura que casa muito bem com a década em que foi criada, pródiga em futuros distópicos. Créditos para o enredo imaginado por Tom de Falco e os desenhos da dupla Herb Trimpe e Barry Windsor-Smith – em especial o segundo, que como arte-finalista ou desenhista principal soube imprimir seu estilo às ilustrações. E a escolha de jingles dos anos 80 para o momento em que o Homem-Máquina pira o cabeção foi uma belíssima e hilária sacada dos tradutores.

Isso é tudo por hoje, ah migos e ah migas. Vida longa e próspera. E obrigado pelo Motörhead, Lemmy Kilmister.

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