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Ouvindo a Islândia, Parte 2: múm e Sólstafir


Por JÚLIO BLACK

13/05/2016 às 07h00

Oi, gente.

Vamos continuar o rolê musical pela Islândia com dois nomes de estilos bem diferentes entre si: o experimentalismo do múm e a porradaria metálica do Sólstafir, dois nomes surgidos ainda na década de 1990 mas que continuam a produzir álbuns e músicas tão interessantes quanto diferentes dentro da discografia de cada um.

Vamos começar pelo múm (que em islandês se pronuncia “miooyyuujm”, segundo o site da banda; não me pergunte como pronunciar), projeto de música experimental, post-rock, folk eletrônico e outros baratos afins dos brotha Gunnar Örn Tynes e Örvar Þóreyjarson Smárason. Formado em 1997, o grupo é conhecido em sua terra natal pelas canções que trafegam entre o surrealismo sonoro, barulhinhos estranhos, instrumentos heterodoxos – como microfones de brinquedo -, namoro com o technopop dos anos 80 e músicas que poderiam muito bem rolar nas FMs da vida – muitas vezes, todo esse mexidão musical pode ser encontrado em um mesmo álbum.

Porém, todavia e entretanto, essa mistureba não provoca indigestão no ouvinte, que pode ir desde o álbum de estreia do grupo, “Yesterday was dramatic, today is ok” (2000), até “Smilewound” (2013) deliciando-se com todo o mosaico de sons peculiares e surpreendentes criado por Gunnar e Örvar e seus parceiros, incluindo a nossa querida Ólöf Arnalds. É o tipo de música – a maioria delas instrumental – que provoca curiosidade só de ler o título de algumas canções (“They made frogs explode ‘till they exploded”, “There is a number of small things”, “The ghosts you draw on my back”, “Eternity is the wait between breaths”).

Além disso, o múm é conhecido pelo seu trabalho com remixes para artistas como Goldfrapp, a trilha sonora criada por eles para “O encouraçado Potemkin”, de Serguei Eisenstein, e uma inusitada parceria com Kylie Minogue, “Whistle”, entre outros projetos.

Já o Sólstafir (“Raios Crepusculares” em islandês) mostra que a Islândia nada tem a dever a Finlândia, Noruega e demais países nórdicos quando o assunto é metal. Criado em 1995 pelo trio de amigos Halldór Einarsson, Guðmundur Óli Pálmason e Aðalbjörn Tryggvason (único remanescente da formação original), o grupo vem trafegando por várias vertentes metálicas em pouco mais de duas décadas, que vão do black metal e viking metal de suas origens até o post-metal e metal progressivo dos dias atuais.

Essa evolução pode ser percebida quando o headbanger de bom coração coloca para ouvir o trabalho de estreia do grupo, “Í Blóði og Anda”, de 2002 (com os vocais berrados e músicas em velocidade de Usain Bolt), e o conceitual/épico “Ótta”, de 2014, baseado em um antigo sistema de tempo islandês similar ao das horas monásticas, dividindo as 24 horas do dia em oito partes de três horas cada – por isso, o álbum contém (adivinha?) oito músicas (tum-dum-tss!).

Além dos dois álbuns citados, o Sólstafir ainda tem em sua discografia “Masterpiece of bitterness” (2005), “Köld” (2009) e “Svartir Sandar” (2011), que junto com “Ótta” forma o melhor que o trio islandês já produziu. É o tipo de som que até mesmo o povo além das hordas metálicas pode ouvir com gosto.

Por enquanto é só, semana que vem voltamos com mais sugestões musicais da terra de Björk.

Vida longa e próspera. E obrigado pelos peixes.

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