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Jessica Jones no papel


Por Júlio Black

27/06/2018 às 07h02

alias coluna

Oi, gente.

Sabe-se lá o motivo, mas a Panini demorou dois anos para aproveitar o lançamento de “Jessica Jones” na Netflix e publicar o primeiro volume de “Alias”, a série em quadrinhos que inspirou a produção, em um daqueles encadernados chiques de capa dura, papel de qualidade e preço lá nas alturas. Se o atraso é injustificável, a leitura é indispensável para quem gosta de boas HQs, quer conhecer o material original ou revisitar (no meu caso) as primeiras desventuras da personagem, que saíram por aqui na década ada na finada revista “Marvel MAX”.

“Alias” foi o primeiro título do selo MAX, nova tentativa da Marvel para conquistar o público chegado em histórias de teor mais maduro e com temáticas contemporâneas ou fora dos clichês das HQs de super-heróis, terreno no qual a DC Comics faz a festa com a Vertigo. E podemos dizer que foi dos mais bem-sucedidos, ao lado do Justiceiro de Garth Ennis e Steve Dillon – que também mandaram muito bem com o Nick Fury -, do Esquadrão Supremo de J. M. Straczynski e culminando com o retorno de Frank Castle, desta vez aos cuidados da dupla Jason Aaron/Steve Dillon, que já comentamos há poucos meses.

A ideia inicial de Brian Michael Bendis, criador da série, é que ela fosse protagonizada por Jessica Drew, a Mulher-Aranha, mas a temática acabou por cair melhor em uma nova personagem, Jessica Jones. Apesar de nunca ter aparecido nas HQs, o escritor deu a ela um ado de super-heroína que chegou a participar dos Vingadores, mas com o tempo decidiu largar o codinome Safira e ganhar a vida como detetive particular.

O grande barato da série, que durou 28 edições, foi criar uma história pé no chão, inspirada no clima noir das histórias de detetive, com a personagem investigando casos bem mais ou menos, como o paradeiro de pessoas desaparecidas, casos de infidelidade, mas quase sempre em situações pra lá de inusitadas. E muito da Jessica Jones vista na TV pode ser conferida na revista: uma pessoa cheia de inseguranças, traumas, baixa autoestima, um tanto autodestrutiva, desagradável, alcoólatra e que usa o sexo como válvula de escape para as frustrações e dramas cotidianos.

O encadernado da Panini traz as dez primeiras edições de “Alias”, apresentando os dois primeiros arcos da personagem. Em um deles, Jessica é contratada para descobrir o paradeiro de uma mulher, sem saber que vai se envolver numa trama de conspiração envolvendo uma fita VHS, o Capitão América e o presidente dos Estados Unidos; na segunda, ela aceita fazer uma investigação 0800 para descobrir onde foi parar o marido de uma cliente, sendo que o tal sujeito é Rick Jones, parceiro de longa data do próprio Capitão América e também do Hulk e Capitão Marvel.

Para fechar, uma história isolada com J. J. Jameson, o dono do “Clarim Diário” e hater mor do Homem-Aranha. As histórias contam ainda com as participações especiais da Capitã Marvel, de Luke Cage numa cena bem safadinha (para não dizer polêmica) e do Demolidor, na pele do advogado Matt Murdock. As próximas edições terão, entre outros, a Jean Grey dos X-Men e o vilão Homem-Púrpura.

Além de mostrar Brian Michael Bendis em um de seus melhores momentos, “Alias” conta com o traço de Michael Gaydos, que prefere abrir mão da ação desenfreada para privilegiar enquadramentos que mais parecem saídos da cabeça de um cineasta, incluindo aí alguns close-ups que te colocam dentro do “cenário”, além de ar para o papel o clima “noir” das tramas de detetive.

Se tudo isso não for motivo suficiente para garantir seu exemplar, a série vale a pena para comparar as diferenças entre as HQs e a série da Netflix. É interessante ver como algumas situações se repetem, porém com personagens diferentes – caso da Capitã Marvel, que é substituída na televisão por Patsy Walker -, ou precisam seguir por rumos diferentes.

É investimento garantido, fiel leitor.

Vida longa e próspera. E obrigado pelos peixes.

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