Nenhuma novidade no caminho, nada fácil, que o Tupi percorrerá no Mineiro de 2016. Seis jogos fora do seu comando e cinco jogos em Juiz de Fora, a estreia fora contra o América, e o jogo no Mineirão contra a Cruzeiro, na terceira rodada, já eram esperados, assim como o confronto contra o Galo da capital, no Mário Helênio. A trilha tortuosa a ser percorrida pelo Galo Carijó mostra que, se o time almeja terminar no G4, o bom desempenho fora de casa será essencial para disputar as semifinais.
Fora dos seus domínios, o Galo enfrentará, além da dupla Coelho e Raposa, Tombense, Boa, URT e Tricordiano. Nada impossível abocanhar mais da metade destes pontos para, dentro do Municipal, garantir os demais que precisa. Nos confrontos contra Uberlândia, Guarani e Villa Nova, em casa, o Tupi não pode nem se dar ao luxo do empate. O mesmo pensamento vale para o último jogo, contra a Caldense, que pode ser uma adversária direta na busca pela vaga na decisão. Com estes 12 pontos dentro do bolso, ficam faltando 8 para alcançar os 20 pontos conquistados pela Tombense, quarta colocada no Mineiro deste ano. O que cair na conta, dos embates contra os times da capital, é lucro.
Hoje, vejo o Tupi como a quarta força do estado. Não me a pela cabeça escrever nesta coluna qualquer tipo de cálculo contra o rebaixamento. Se o Tupi pensa em permanecer grande, vamos começar pelo Mineiro. Uma boa plantação agora no início do ano pode render bons frutos no final da temporada.
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