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Wells: o americano que virou brasileiro em JF

Ele quis ser brasileiro: norte-americano Wells e seu olhar que nos falta para a construção de um país melhor


Por Mauro Morais

25/02/2018 às 07h05- Atualizada 26/02/2018 às 08h09

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Insatisfeito nos Estados Unidos, Wells não gostava do trabalho que fazia, sofria com a perda do irmão e indignava-se com o conservadorismo de sua região quando escolheu viver num Brasil para o qual é capaz de olhar com generosidade e paixão (Foto: Marcelo Ribeiro)

Todo estrangeiro carrega consigo o olhar generoso no qual o dia a dia duro e frio faz sombra. “Sabe quando você quer sair, comprar alguma coisa e voltar para casa sem falar nada">
Wells observa com carinho um Brasil que os brasileiros só enxergam dividido: “O povo é mais quente, mais receptivo, mais inclusivo. Nunca me senti excluído no Brasil. Nos Estados Unidos, sim. Lá sentia que era afastado de certas pessoas por pensar diferente. Aqui vejo pessoas com opiniões bem diferentes e, ainda assim, juntas” (Foto: Marcelo Ribeiro)

A coragem que nos falta

Sim ou não. Sem gradações. Na sua pequena Florence, com menos de 40 mil habitantes, na Carolina do Sul, Wells conheceu a potência dos discursos inflexíveis. Numa região de esmagadora maioria conservadora, cresceu rodeado de liberdade. “Meus pais nunca me falaram: ‘Queremos que acredite nisso ou naquilo!’. Diziam que eu poderia descobrir o que fazer. Sempre falaram que eu precisava estudar, me formar. Meu estado é muito conservador, mas eu não sou assim. Um dos motivos do meu afastamento foi por conta disso, nunca me senti parte dessa maioria conservadora. Por exemplo, George Bush, Reagan, sempre ganharam no meu estado, que só elege republicanos. O Sul é assim. Eu sempre votei nos democratas”, conta o homem, em sua sala preferida no curso, repleta de cartazes de Obama. “O cara!”, aponta ele, que partiu quando o primeiro presidente negro eleito nos Estados Unidos completava quatro meses na Casa Branca. Wells deixou para trás o pai, Bruce, professor de literatura, e a mãe, Laura, professora de letras. Trouxe consigo a saudade da casa e a dor da recente perda do irmão, Rob, três anos mais velho. “Ninguém nunca supera a morte, apenas aprende a lidar com a dor. Para mim, é muito difícil ainda”, emociona-se ele, que costuma reencontrar os pais duas vezes por ano. Da última, em dezembro, ou 50 dias em Florence. “Mato a saudade deles, dos cachorros, dos amigos e dos lugares.”

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Para Wells, Obama é “o cara!” (Foto: Marcelo Ribeiro)

A paixão que nos falta

Quem mudou? Da primeira vez que fez o caminho de volta, Wells sentiu-se perdido. “O que era normal para mim antes de chegar aqui mudou completamente. Ficava pensando: ‘Será que meu amigo mudou ou fui eu">

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