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Janeiro Branco: Precisamos Falar Sobre a Saúde Mental Materna


Por Jeanne Carvalho

13/01/2020 às 06h03

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Janeiro Branco é uma campanha com objetivo de mobilizar a sociedade em favor da saúde mental, mudando a compreensão cercada de tabus sobre a saúde mental e promovendo mais possibilidade de saúde mental a todos os indivíduos e a sociedade como um todo.

Saúde Mental é o equilíbrio emocional entre o patrimônio interno e as exigências ou vivências externas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) é o estado de bem-estar em que o indivíduo está consciente de suas próprias capacidades, pode lidar com o estresse normal da vida, trabalhar de maneira produtiva, e contribuir para sua comunidade.

Hoje, portanto, vamos falar sobre saúde mental materna.

Por um lado, a gravidez e a maternidade são idealizadas em nossa cultura; as mulheres enfrentam uma enorme pressão para experimentar a nova maternidade como o melhor momento de suas vidas. Por outro lado, as mulheres grávidas são rapidamente expostas ao grupo de histórias de terror pós-parto por meio de familiares e amigos. Então, quando você espera privação crônica do sono e uma montanha-russa emocional, é difícil saber se sua miséria está fora do normal. É aí que os entes queridos observadores podem intervir e ajudar uma nova mãe a reconhecer que pode precisar de ajuda.

A saúde emocional materna é frequentemente desconsiderada. Muitas gestantes e puérperas que se encontram em estado negativo de bem-estar não são diagnosticadas. Isso faz com que elas percam a possibilidade de tratarem situações que comprometem o desenvolvimento pleno e saudável do período. O que pode, em algum momento, gerar o adoecimento no ciclo gravídico-puerperal.

Os  transtornos perinatais de humor e ansiedade são uma versão de: “Estou triste há meses, mas não acho que seja ruim o suficiente para buscar ajuda’’

No entanto, em muitas vezes esses sintomas são ignorados no acompanhamento do pré-natal e minimizados pela família. Cabe ressaltar que, a ansiedade e depressão gestacional são fatores de risco para a depressão pós-parto e devem receber atenção e tratamento devido.

Para a maioria das mulheres, levam-se semanas, se não meses ou anos, para buscar ajuda de um profissional, seja um médico psiquiatra ou um psicólogo perinatal.

Adoecimentos mais comuns no pós-parto: 

– A melancolia ou tristeza materna, o Baby Blues, atinge, em grau maior ou menor, 85% das mulheres nas primeiras semanas após o parto. Os sintomas tendem a se dissolver com o ar dos dias, não sendo necessário nenhuma intervenção terapêutica ou psiquiátrica.

– A depressão pós-parto (DPP) é caracterizada pela tristeza prolongada, embotamento, perda de motivação, labilidade emocional, retraimento e isolamento, sensação de incapacidade e de culpa constante. Em alguns casos pode ocorrer episódios maníacos, preocupação excessiva com limpeza, entre outros. É fundamental a avaliação dos fatores de risco e de proteção, que poderão auxiliar na conduta e tratamento adequado.

– Normalmente diagnosticada por episódios maníacos, depressivos ou psicóticos, a psicose puerperal apresenta como sintomas característicos um quadro delirante, alucinatório, grave e agudo, que aparece do segundo dia a 3 meses depois do parto. Atualmente, se observa no CID 10 (Classificação Internacional de Doenças) uma tendência a considerá-la, assim como a Depressão Pós-parto, como um tipo de Transtorno do Humor, iniciada ou precipitada pelo puerpério. Neste caso, a intervenção deve ser imediata.

– Desenvolvido como resposta à exposição frente a um evento traumático, o transtorno de pânico pós-parto (TEPT) pode ocorrer antes mesmo da gestação, durante ou no decorrer do parto. Em situações como: perdas perinatais, morbidades maternas graves, experiências de partos complicados, violência obstétrica, procedimentos invasivos e intervenções no parto, entre outros. Manifesta-se através de sintomas de ansiedade elevada e comportamentos obsessivos-compulsivos, incluindo aqueles dedicados ao bebê, como conferir repetidas vezes se o mesmo está respirando, se está no berço. Enfim, um excesso de proteção generalizado.

 

 Aqui vão 7 dicas de como cuidar da saúde mental após o nascimento do bebê:

  1. Esteja próximo a pessoas queridas. Pode parecer um conselho óbvio, mas é fundamental escolher estar ao lado de pessoas que nos amam, que nos fazem bem, que se importam com a gente.
  2. Cuide da sua alimentação e consuma alimentos saudáveis
  3. Saia de casa nem que seja para ir à padaria
  4. Exercícios Físicos e Sol: Fazer uma caminhada ao ar livre e pegar um sol faz com que hormônios de prazer e bem-estar circulem por nosso corpo
  5. Tente dormir e descansar quando o bebê está dormindo
  6. Confie no seu maternar. Treine sua mente para lidar com palpites indesejáveis, muitas vezes, isso coloca sua autoconfiança em cheque e pode desencadear pensamentos  de que você não seja capaz de cuidar do seu próprio filho.
  7. Tenha uma rede de apoio de profissionais especializados em saúde perinatal

O aspecto mais importante da assistência materna é o apoio à mulher, no sentido de promover, junto a ela, estratégias de enfrentamento e possibilidades para lidar com as questões e adoecimentos que comprometam a saúde e bem-estar ao longo da maternidade.

Existem dados emergentes de que ter uma equipe de apoio pode ajudar a proteger contra a depressão pós-parto, disse o Dr. Osborne, que co-escreveu um artigo de 2015 no Archives of Women’s Mental Health, detalhando as recomendações para a prevenção da depressão pós-parto.

Conhece alguém que precisa de ajuda?

A plataforma Tumaas oferece às gestantes e  mães uma rede de apoio multidisciplinar para todo a gestação, parto e pós parto. Consultas presenciais e online.

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Fontes:

Juliana Di Lorenzo – Psicóloga Perinatal

Foto: Amanda Eliasson

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