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Bruninho e os boçais

Pequeno torcedor santista pediu e recebeu a camisa de Jailson, goleiro do Palmeiras, após jogo da Vila Belmiro. Logo depois, foi hostilizado e precisou ser escoltado pela polícia


Por Juliana Netto

11/11/2021 às 07h00

Bruninho, 9 anos, atleta da categoria de base do Santos e torcedor apaixonado pela equipe da Vila Belmiro. Alvinegro mirim que, junto do pai, tem o costume de assistir o time do coração na arquibancada atrás do gol. Mais um que deveria estar celebrando a possibilidade de retornar ao estádio de futebol depois de quase dois anos de portões fechados por conta da pandemia de Covid-19.

Seria um personagem perfeito para que eu mordesse a língua e mudasse de opinião em relação ao que escrevi na coluna ada, de que ainda pode ser cedo para receber 100% de público nos palcos esportivos.

Ao fim do jogo contra o Palmeiras, o pequeno Bruno pediu e recebeu a camisa de Jailson, goleiro da equipe adversária. Uma bela cena pós-jogo, dessas de aquecer o coração e dar significado maior ao esporte (às vezes até usando o famoso clichê “não é só futebol”). Só que, segundos depois ao afago de Jailson ao menino, alguns torcedores ali mesmo da arquibancada hostilizaram a atitude. O carinho do arqueiro alviverde foi visto como uma ofensa. “Desculpa se alguém se ofendeu que eu peguei a camisa do Jailson. É que eu gosto muito dele, e eu gosto do Weverton, que é da seleção brasileira. Eu não sou palmeirense, eu sou santista. Fui em todos os jogos de 2019 e estou tentando recuperar esse tempo que não fui na Vila. Não quis pegar a camisa do Jailson para ofender ninguém”, precisou se desculpar depois o garoto nas redes sociais.

Jailson, Gabigol, Neymar, Palmeiras, Fluminense, o próprio Santos e até mesmo Pelé mandaram mensagens ao jovenzinho tentando explicá-lo de que seu comportamento, na verdade, não carece de retrações. Tanta gente precisando vir a público defender o óbvio.

Hoje Bruninho ainda é uma criança, encontra-se no sub-9 do Santos e um de seus ídolos defende as cores do Palmeiras. Mas o mundo dá voltas – até capota, como diz a brincadeira. O menino vai se tornar um homem, talvez atleta profissional e pode usar o tratamento recebido do goleiro como lição. E para nós, adultos, por hora, o comportamento dos toscos santistas também fica de aprendizado: de que não há nada mais boçal e vergonhoso do que um episódio como esse nos palcos esportivos.

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