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Um centésimo de segundo

Nadadora juiz-forana Larissa Oliveira fez tempo de 54s39, e índice era 54s38 para estar em Tóquio


Por Juliana Netto

29/04/2021 às 07h02

Um centésimo de segundo. Este foi o tempo que separou Larissa Oliveira dos Jogos de Tóquio nos 100m livre. Em seletiva disputada no Rio, semana ada, a atleta juiz-forana viu seu ciclo olímpico, nas provas individuais, ser finalizado na incrível fração de um segundo dividido por 100. Larissa fez 54s39. O índice era 54s38. Mensurável para a avançada tecnologia da natação. Incrédulo para nós, reles mortais, que não temos precisão para quantificar cronometragem tão ínfima. Assim como a juiz-forana, outras velocistas ficaram pelo caminho, como foi o caso de de Etiene Medeiros nos 100m costas, Nathalia Almeida nos 200m livre e Giovanna Diamante nos 100m borboleta.

À nadadora de primeiras braçadas dadas no Clube Bom Pastor ainda resta uma única chance de disputar sua segunda Olímpiada: integrar o quarteto verde e amarelo em revezamentos, como o 4x200m. Com o tempo marcado na seletiva nacional, o Brasil alcançou o índice e ou a ocupar o segundo lugar do ranking mundial – os quatro melhores garantem vaga. No entanto, será preciso aguardar o encerramento das classificatórias, inclusive em países europeus, até o fim de maio, para saber se a posição será sustentada.

Até lá, Larissa e Tóquio seguem, então, separadas por este centésimo de segundo. Para quem é de humanas e sequer sabe nadar, como eu, a métrica é intangível demais. Em casos de pessoas, também como eu, que pouco acompanham o dia a dia da natação, o hiato chega a ser quase um escárnio. A porção de tempo que faz da segunda melhor performance de toda a carreira da nadadora em provas rápidas não ser suficiente.

larissa oliveira by Satiro Sodre SSPress CBDA
Chance da juiz-forana agora é garantir índice pelo revezamento (Foto: Satiro Sodre/SSPress/CBDA)

Mas é a minucia do desporto. Um universo no qual quatro anos se transformam em algo tão fugaz. De marcas que, do mesmo tempo que consagram, também invalidam. E que, de tão incríveis, nos fascinam tanto.

Quem sabe se, na disputa do revezamento, caso a vaga de fato venha, este mesmo centésimo seja a diferença. Ou se para as outras nadadoras do Brasil no Japão, tal unidade de medida possa ser comemorada.

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