Fiat Fastback e Pulse híbridos flex estreiam no país em novembro
Modelos são os primeiros com sistema híbrido flex da Stellantis
Agora é oficial: os Fiat Fastback e Pulse são os primeiros modelos com sistema híbrido flex da Stellantis. A informação foi confirmada em Betim (MG), onde fica a maior fábrica da Fiat fora da Itália. Conforme a marca italiana, a criação e o desenvolvimento da nova tecnologia ocorreram no Brasil
Em breve, outras marcas do grupo também vão oferecer a novidade. Entre as apostas estão o recém-lançado Citroën Basalt e o novo Peugeot 2008, por exemplo.
Segundo a Fiat, Fastback e Pulse com sistema híbrido flex chegam às lojas do país em novembro. Com isso, “inauguram, em dose dupla, a nova tecnologia batizada de Hybrid”, informou a empresa em nota.
De acordo com Alexandre Aquino, vice-presidente da Fiat para a América do Sul, a escolha dos dois SUVs compactos para estrear a tecnologia foi estratégica. “Escolhemos iniciar em um importante segmento, com nossos SUVs mais desejados, o Pulse e o Fastback, que serão responsáveis por impulsionar essa revolução”, diz o executivo.
Emanuele Cappellano, presidente da Stellantis para América do Sul, afirmou recentemente que a nova tecnologia poderá ser usada também em outros mercados. Ou seja, há chance de carros híbridos flex da Fiat e Jeep, por exemplo, serem vendidos na Índia. Naquele país, há boa oferta do combustível derivado da cana-de-açúcar.
Novos investimentos
A novidade é um dos frutos de um ciclo de investimentos anunciado pelo grupo na América do Sul, de R$ 32 bilhões. Com isso, a Stellantis promete lançar mais de 40 produtos e oito tipos de trens de força em breve.
Dessa forma, a tecnologia híbrida flex pode ser incorporada a outros modelos das marcas da companhia. O sistema une o conhecido motor Turbo 200 – 1.0 turboflex de três cilindros e até 130 cv -, ao dispositivo elétrico que faz as vezes de alternador e motor de partida.
Trata-se, portanto, de um sistema conhecido como híbrido leve. Ou seja: o motor elétrico funciona como uma espécie de “buster” e não consegue mover o veículo sozinho.
Na prática, o conjunto pode fornecer energia mecânica e elétrica, que gera força adicional para o conjunto propulsor do carro. Além disso, também produz eletricidade para recarregar as baterias adicionais de íons de lítio e 12 Volts.
Por fim, esta atua em conjunto com o sistema elétrico convencional. Na prática, garante maior potência sem aumentar o consumo de combustível e contribui para reduzir as emissões de poluentes.
