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Waze vicia? Estudo identifica sinais de ‘abstinência’ do app de GPS em motoristas

Pesquisa apontou impacto no fluxo e no hábito de motoristas, que, associados a outros fatores, podem mostrar dependência de aplicativos, como o Waze ou similares


Por Sabrina Brito, Agência Estado

02/09/2024 às 07h47

A partir da facilidade de ar um mapa completo na palma da mão, é difícil encontrar alguém que nunca tenha dirigido em uma cidade grande sem aplicativos de GPS. Com milhões de usuários desse tipo de serviço pelo mundo, os apps ajudam o menos bem localizado de nós a navegar por praticamente qualquer lugar. No entanto, embora possa parecer muito positivo, o uso de aplicativos de localização para dirigir, como Waze, Google Maps e CityMapper, por exemplo, pode deixar de ser uma “mão na roda” e se tornar uma dependência.

É o que revela um estudo feito por cientistas da Ariel University e Reichman University, ambas de Israel, e publicada no periódico científico PLoS ONE. A pesquisa abordou o Waze, uma das plataformas mais populares de apps de GPS no mundo, e concluiu que usuários que ficam sem o app relatam traços ligados ao vício, como modificação de humor, conflito, recaída e abstinência.

A pesquisa define vício em tecnologia da informação como um tipo de situação que ocorre quando o indivíduo sente perda de controle em relação a um recurso tecnológico, envolvendo um estado psicológico de dependência inconsciente. É um conjunto de sintomas que pode aparecer nos usuários do app, de acordo com Leila Bergamasco, professora de ciência da computação da FEI.

“Essa dependência pode levar a estados emocionais negativos quando os usuários não conseguem ar o aplicativo, como frustração, ansiedade, tristeza e irritabilidade”, explica Leila

No estudo, algumas das perguntas feitas aos participantes foram: “quais necessidades o aplicativo satisfaz para você">LEIA MAIS notícias sobre Tecnologia aqui

Dependência?

Assim como ficar sem o app de GPS foi uma experiência tensa para alguns usuários, o estudo afirma que há uma sensação de alívio quando o Waze está ligado, e um senso de confiança que a jornada ocorrerá sem percalços justamente por causa do aplicativo – por consequência, gerando emoções negativas quando o app não está em operação, de acordo com o estudo. Os participantes disseram também ser incapazes de voluntariamente reduzir seu uso do Waze.

Mas, mesmo com sinais que possam aproximar o uso de um vício, é preciso tomar cuidado com a nomenclatura. Segundo Aderbal Vieira Junior, responsável pelo Ambulatório de Tratamento de Dependências de Comportamentos da Unifesp/Hospital São Paulo, não fica claro se, no caso do uso do Waze, podemos alegar dependência.

“Talvez esteja em algum espectro do vício”, diz o especialista. “Mas não há uma vontade de usar, uma fissura pelo Waze.”

Para ele, a proposta do estudo é interessante e provocadora. No entanto, afirma, é preciso pensar criticamente. “Não estamos falando de abstinência, mas de uma sensação de insegurança ou ‘burrice’ sem o uso do Waze; as pessoas ficam desacostumadas, sim, mas não chega a ter uma sensação de falta.”

Uso saudável do Waze e outros apps

Para Vieira Junior, também pode haver reverberações físicas no uso frequente de aplicativos de GPS. “À medida que contamos com (apps como o) Waze, a parte do cérebro responsável pela localização e navegação vai se atrofiando. Se não exercitar, ela vai encolhendo”, comenta. “Provavelmente faria bem às pessoas voltar a pensar a cidade sem o Waze.”

Leila Bergamasco, da FEI, acredita neste último conselho – assim como o estudo – e aponta que há maneiras de evitar que o uso do app no dia a dia se torne menos prático e mais prejudicial.

“O estudo aponta diversos aspectos relevantes e caminhos para mitigar essa dependência. Algumas das sugestões apresentadas no artigo são o incentivo da leitura de mapas para que usuários não se tornem totalmente dependentes do aplicativo, a implementação de funcionalidades que motivem os usuários a fazerem pausas no uso do app e o fornecimento de relatórios sobre o tempo de uso para aumentar a conscientização de uma possível dependência”, explica Leila.

O estudo também ressalta que um aplicativo por si só dificilmente pode ser rotulado como mau ou bom. Pelo contrário: é a parte humana dessa relação entre usuário e app que pode apresentar “falhas”.

“Os aplicativos e tecnologias em si não são ruins para as pessoas. A maioria deles propõe facilitar demandas do dia a dia”, declara Pirozelli. “A maneira como utilizamos essas ferramentas é que precisa de atenção contínua, de forma que não nos tornemos altamente dependentes dessas soluções.”

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