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Veja como dar cara nova a ambientes e objetos, aproveitando tudo na reforma

Pensando no consumo consciente, reaproveitar é a palavra da vez para valorizar peças feitas a partir de materiais de boa procedência e qualidade


Por Bárbara Riolino

01/04/2018 às 07h00- Atualizada 03/04/2018 às 15h22

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Durante a reforma, parede com tijolinhos originais foi recuperada e se transformou no ponto alto do cômodo (Foto: Fernando Priamo)

Quando se está reformando, nem sempre é necessário investir rios de dinheiro em novos móveis, revestimentos e acabamentos. Ao pegar carona na principal premissa do consumo consciente, que é dar nova função ao que está desgastado ou usado, reinventamos e valorizamos peças feitas a partir de materiais de boa procedência e qualidade. O resultado são projetos únicos e exclusivos, impossíveis de serem reproduzidos em larga escala.
“As pessoas não estão querendo ostentar. Querem o mais natural possível. É uma nova visão de mercado, em que se consome menos e prioriza bens duráveis. Por exemplo, ao chegar num espaço e perceber que é uma casa antiga, temos a possibilidade de achar algum revestimento, seja no piso ou na parede, para ser reaproveitado. Conseguimos mantê-lo e enxergar nele o potencial daquela obra”, destaca a arquiteta Raquel Fraga.

Segundo a profissional, essa mudança de mentalidade na forma de consumir também ajuda a evitar desperdícios e estabelecer planejamento de obras mais eficiente. “A gente nunca tinha visto tantos brechós e peças usadas. É uma tendência querer agregar autenticidade à sua obra, ter valores culturais, familiares e sentimentais em cada peça, uma ambientação mais agradável e harmônica, utilizando peças antigas e novas”, destaca Raquel, acrescentando que o reuso vem tão forte que já existem mostras de arquitetura e design de interiores sendo patrocinadas por antiquários.

Potencial de descoberta

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Ao invés de trocar a geladeira, arquiteta optou por adesivar o eletrodoméstico e dar a ele ar descolado (Foto: Fernando Priamo)

Assim como os garimpeiros que vivem a perfurar o solo em busca de pedras valiosas, o arquiteto também pode se deparar com verdadeiras riquezas ao quebrar uma parede. Uma boa surpresa é encontrar uma estrutura de tijolinhos maciços original, que deixa o ambiente um charme. “É muito mais bonito o tijolinho natural do que comprar um novo tijolinho ou colocar uma plaqueta de tijolinho na parede”, ressalta Raquel.
Os ladrilhos hidráulico podem ser ressuscitados a partir de uma técnica específica de recuperação, com uso de máquina e resina. O mesmo vale para a madeira, presente em pisos, portas e janelas. “O reaproveitamento ocorre a partir do uso de várias lixas, que são usadas para descobrir o tom antigo da madeira. Peças de marcenaria, como escrivaninhas de família e baús, ganham nova função, como mesa de canto para compor ambientes de sala ou quarto”, explica a arquiteta.

Outro recurso é lançar mão do couro ecológico. Ele vale não só para estofar peças antigas como criar um mural dentro de salas e escritórios. “Quanto mais criativo e inusitado, mais autêntico, bonito e aconchegante fica o ambiente. É muito melhor que um ambiente todo planejado e frio”, sugere.

Exemplos reais

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Baú antigo transformou-se em mesa de apoio na sala integrada com a cozinha. Mesa e cadeiras de ratan antigas foram aproveitadas e combinadas com os novos revestimentos (Foto: Fernando Priamo)

Os armários podem ganhar cara nova com puxadores e cor diferentes, seja por meio do uso de tinta ou adesivo. Em projeto recente de reforma em cozinha assinado por Raquel Fraga, a cliente não queria gastar muito, porém gostaria de ter mais espaço para os armários. Apesar de ter feito novos móveis para complementar a área, os armários antigos foram mantidos. “Não se deve jogar o móvel velho fora para fazer um novo. Às vezes, é só fazer um reajuste. Temos trabalhado com o orçamento disponível. Se eu gastar com móveis, não terei recursos para colocar, por exemplo, as luminárias pendentes. A questão é otimizar os gastos”, ressalta.

Em outro projeto, de sala integrada com cozinha, Raquel fez o aproveitamento de bancadas e revestimento, inclusive, adesivou a geladeira para ganhar um ar mais descolado. Os móveis foram remodelados, em especial os da sala. Por lá tudo foi reaproveitado, e a única mudança foi a aplicação de revestimento de tijolinho na parede. “Busquei aproveitar o que a cliente tinha, como um baú antigo de família, mesa, cadeiras de ratan e uma luminária de cristal antiga”, comenta.

Dentro de um consultório, a arquiteta utilizou como estratégia a iluminação. A técnica também pode ser aplicada em projetos residenciais, como em dormitórios, por exemplo. Ela optou por redefinir os pontos de luz e aplicar papel de parede. O resultado foi um ambiente claro e harmônico. “Tudo foi aproveitado. Com luz e um papel de parede diferente, as pessoas conseguiram enxergar a mudança, pois viram que o ambiente ficou limpo e jovial.”

Antes de colocar a mão na massa e descobrir os tesouros guardados em sua casa, Raquel indica buscar ajuda de um profissional da área, para que ele oriente ou indique técnicas de recuperação e restauração mais adequadas a cada caso.

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