A natureza é mesmo uma fonte inesgotável de inspiração e, na composição de ambientes, quando os elementos naturais favorecem o diálogo entre a simplicidade e a elegância o resultado muda para melhor a vida das pessoas.

Inspirada no conceito da sustentabilidade, a chamada linha orgânica se estende da arquitetura à decoração de interiores, sendo um reconfortante contraponto à rotina estressante para quem vive em centros urbanos. Ao mesmo tempo, revela combinação perfeita com o clima tropical do Brasil, país que ocupa a quinta posição no ranking mundial dos fabricantes de móveis.

A crescente valorização do que é natural, porém, não se restringe à indústria brasileira de móveis e decoração. Nos maiores eventos do mundo de design mobiliário, essa temática tem sido muito explorada, explica a arquiteta especializada em design de interiores, Liliani Barreto.
A variedade de formas, texturas e tonalidades encontradas na natureza oferece possibilidades infinitas para o desenvolvimento de produtos e projetos arrojados que influenciam diretamente na qualidade de vida. Exemplo disso é a mescla entre a rusticidade da madeira e o requinte de projetos contemporâneos da alta decoração.

Neutra, a madeira se adapta a qualquer estilo e, como nenhum outro material traduz tão bem a sensação de conforto e acolhimento, a ponto de ser utilizada em 76% dos móveis residenciais, assegurando maior resistência e durabilidade. Fonte de inspiração para que o Brasil ganhasse esse nome, é ela também a protagonista de criações de arquitetos e designers brasileiros que ganham cada vez mais reconhecimento no cenário internacional.
Somada à quebra de paradigmas na arquitetura, como a integração de ambientes para conectar harmoniosamente o interior e o exterior das casas, a valorização do meio ambiente traz para a decoração a predominância de tons terrosos, galhos, pedras, padronagem de animais, textura do linho e do algodão, além do verde, da iluminação e da ventilação naturais, por meio de amplos painéis de vidro e janelas.

É como se os móveis, os objetos decorativos, a casa toda, enfim, lembrasse aos seus moradores e convidados uma necessária lição diária: cuidem do planeta. Cuidem das pessoas. Cuidem da vida.

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(Fotos: Divulgação Dommanni)

Designers brasileiros experimentam o auge

A arquiteta Liliani Barreto, que há cinco anos trocou o Rio de Janeiro por Juiz de Fora, explica que encontrou na Dommanni – alta decoração a parceria ideal para fazer o que mais a realiza na profissão: mudar a vida das pessoas para melhor. A valorização dos elementos naturais e a integração de ambientes são grandes tendências nos projetos residenciais.

“Antigamente, a casa do brasileiro era dividida em ambientes pequenos e setorizados. A arquitetura quebrou esse paradigma e trouxe o exterior para dentro de casa. O verde das plantas e a madeira invadem os ambientes, juntamente com o linho. “São elementos que asseguram aconchego. A casa fica mais ampla, mais clara, cheia de luz”, diz a arquiteta.

Favorecida pela globalização que deu mais visibilidade ao “made in Brazil”, a criatividade dos designers brasileiros de mobiliário está no auge no mercado internacional. “O país é valorizado por isso e a Dommanni, com sua galeria de renomados, como Zanine de Zanine e Arthur Casas, oferece a opção de termos o melhor bem ao nosso alcance. A loja tem excelência, qualidade e um grande profissionalismo. Eu sempre indico, porque sei que meus clientes ficarão muito satisfeitos”, observa Liliani Barreto.

Com uma linha bastante diversificada, em três andares de loja, composta por móveis tradicionais e planejados, a Dommanni inova também, segundo a arquiteta, por oferecer artigos de excelente qualidade reunidos em um mesmo local. “O cliente quer a praticidade de ter apenas um fornecedor para tudo o que precisa e para o que idealiza”, diz.

A tendência de buscar inspiração na natureza para compor ambientes, deixando a casa muito mais agradável e aconchegante, se soma a um outro fator fundamental: valorizar os móveis de família que vencem o tempo e resgatam histórias para a prosperidade.