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Materiais de construção podem ter queda nos preços em Juiz de Fora

Mais otimistas, empresários aumentam estoques e negociam preços mais baixos com fornecedores


Por Gracielle Nocelli

26/04/2018 às 07h00- Atualizada 26/04/2018 às 08h14

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esquisa realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais mostra que 63,6% dos empresários acreditam em crescimento das vendas neste primeiro semestre. Um dos impactos deste ciclo é a possibilidade de oferta de preços mais baratos para o consumidor final (Foto: Fernando Priamo)

O setor do varejo de materiais de construção está mais otimista em 2018, e isto pode beneficiar quem pretende construir ou reformar um imóvel. Pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio MG) mostrou que 63,6% dos empresários acreditam em crescimento das vendas neste primeiro semestre. Isto tem contribuído para o aumento dos estoques e, consequentemente, melhores condições de negociação junto aos fornecedores. Um dos impactos deste ciclo é a possibilidade de oferta de preços mais baratos para o consumidor final.Outro dado da pesquisa mostra que mais da metade das lojas do setor (54,1%) pretende realizar liquidações e promoções. O estudo ouviu as perspectivas de 348 empresas mineiras.

Na avaliação do economista da Fecomércio Minas, Guilherme Almeida, o aumento da confiança dos empresários é justificado pela melhoria nos indicadores macroeconômicos relacionados ao consumo das famílias. “O cenário de inflação baixa – inferior, inclusive, que o piso da meta -, de recuperação gradual do emprego e de queda nas taxas de juros torna o consumidor mais confiante e estimula o consumo”, diz. “Além disso, o desempenho das vendas em 2017 trouxe ânimo para o setor, que computou crescimento do volume vendido de 9,2%, no Brasil, e 1,2% em Minas Gerais.”

Faturamento

O estudo revelou que sete em cada dez empresas mineiras registraram aumento do faturamento ou conseguiram manter o mesmo patamar no segundo semestre de 2017 ante o primeiro. Entre aquelas que tiveram crescimento, a média foi de 15%. Para um setor que vivenciou sucessivas quedas nos anos anteriores, este também foi um indicador positivo.

Crédito

No entanto, o economista Guilherme Almeida destaca que “a velocidade da recuperação do varejo, notadamente de setores que comercializam bens duráveis ou semiduráveis, como é o caso do setor de material de construção, será ditada pelo crédito ao consumidor, que ainda se encontra encarecido”.

Perfil

Ainda de acordo com a pesquisa, mais de 70% das empresas do setor de materiais de construção possuem até nove funcionários e se configuram como micro e pequenas empresas (MPEs).Dentre as formas de pagamento aceitas pelos estabelecimentos, as mais populares são o cartão de debito (96%), o cartão de crédito (95,5%), boleto (42,8%) e cheque (34,8%). Apenas 4,5% das lojas possuem cartão de crédito próprio.

Redução de preços  é principal estratégia

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Porcelanatos, pisos, azulejos, torneiras, telhas, tanques, janelas, tintas e outros itens tiveram queda nos preços. A prática mais comum entre os estabelecimentos é a adoção de folhetos mensais que divulgam quais produtos entram em oferta (Foto: Fernando Priamo)

A realização de promoções é apontada como uma das principais estratégias do setor de material de construção para estimular o consumo. “Se a redução de preços é uma tendência entre as empresas mineiras, com certeza será em Juiz de Fora. Na verdade, em qualquer segmento, principalmente num momento em que a economia ainda oscila, o preço é um fator determinante para o consumidor decidir se vai comprar e onde vai comprar”, diz o presidente do Sindicato do Comércio de Juiz de Fora, Emerson Beloti.

Para ele, o aumento da confiança dos empresários desenha um cenário econômico mais positivo. “Nós sabemos que o aquecimento da construção civil é um termômetro de crescimento da economia. Quando este setor começa a reagir, os outros também vão sentir. No caso do varejo de material de construção, esta ligação é ainda mais direta.”

O economista da Fecomércio Minas, Guilherme Almeida, alerta que outras ações podem ser adotadas para atrair o consumidor, e para todas elas é preciso “planejamento para avaliar a viabilidade”. Ele cita como exemplos a possibilidade das lojas oferecerem serviços complementares de profissionais de arquitetura, decoração, instalações, dentre outros. “Também é importante investir na qualificação e atendimento dos vendedores, pois grande parte dos itens exige explicação técnica na hora da venda.” Outra possibilidade destacada por ele é a forma de exposição dos produtos. “Ainda é comum encontrarmos lojas que possuem grandes estoques, muitas vezes desorganizados, que impactam negativamente os clientes.”

Lojas de JF oferecem descontos de até 70%

Porcelanatos, pisos, azulejos, torneiras, telhas, tanques, janelas, tintas e outros itens tiveram queda nos preços. Os descontos chegam a 70%, e a prática mais comum entre os estabelecimentos é a adoção de folhetos mensais que divulgam quais produtos entram em oferta. O CEO do grupo ABC da Construção, Tiago Moura Mendonça, concorda que o setor vive um momento de aquecimento, e a redução dos preços é uma alternativa interessante para estimular o consumo.

“A gente nota uma melhora gradual de um mercado que parou de cair. As construtoras voltaram a investir, e o consumidor final está mais animado, o que é fundamental para os negócios no nosso setor. Trata-se de um investimento alto, e a pessoa precisa estar confiante, com um conforto financeiro para fazê-lo.”

Ele explica que as promoções são uma das estratégias adotadas pela rede. “Temos uma estrutura organizada, independente de crise, com calendário de promoções mensais. Negociamos muito com a indústria, com antecedência, para trazer melhores preços, estoques, e alinhar ações de comunicação.”

Na Casa Mattos, o ano também começou com otimismo e preços mais baixos. “Estamos percebendo crescimento das vendas, ainda que em ritmo mais lento. Isto já é um sinal de reação do mercado”, avalia o vendedor Durvalino Modesto. “Fazemos saldões e folhetos mensais de promoções para despertar o interesse do consumidor. Esperamos que, mesmo com a Copa do Mundo e as eleições, o ano seja bastante positivo.”

Impactos no bolso

Para o juiz-forano, que iniciou 2018 com alta do Custo Unitário Básico de Construção (CUB), conforme mostrado em reportagem publicada pela Tribuna, a queda de preços é bem vinda. Na composição do índice, 38% são referentes aos gastos com materiais de construção.

Para se ter ideia, o preço do metro quadrado de construção em Juiz de Fora foi estimado em R$ 1.219,67 em março deste ano pelo Sindicato da Construção Civil (Sinduscon-JF). Deste total, R$ 470,25 são referentes às despesas com materiais.

Alerta

O consultor financeiro Fernando Agra alerta para os cuidados necessários na hora de aproveitar as promoções feitas pelo mercado. “A queda de preços é sempre bem-vinda para o consumidor, mas é extremamente importante se ter o planejamento da obra. Antes de comprar é preciso avaliar se é o momento de construir ou reformar, se há condições para isto.”

Ele orienta que, mesmo com os anúncios de promoções, a pesquisa de preços não deve ser descartada. “A compra de materiais de construção é um investimento mais caro, que tem maior durabilidade e, por isso, todo cuidado é pouco. Vale a pena pesquisar sobre preço, qualidade do material e, também, idoneidade da empresa.”

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