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Juiz de Fora tem um caso confirmado e outro suspeito de sarampo

Adolescente de 16 anos, morador do Bairro Novo Horizonte, teria contraído a doença em outra cidade; investigação sobre bebê de 1 ano e 9 meses continua


Por Vívia Lima

03/09/2019 às 18h32- Atualizada 03/09/2019 às 20h27

O Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria de Saúde informou, nesta terça-feira (3), que registrou o primeiro caso confirmado de sarampo em Juiz de Fora. A paciente é um adolescente de 16 anos. O departamento informou ainda que há também uma suspeita da doença, que teria acometido uma criança de 1 ano e 9 meses, e está sendo investigada. Os casos reforçam o alerta para a imunização contra o sarampo, doença viral, infecciosa, transmissível e altamente contagiosa, que atinge, principalmente, crianças.

Em nota encaminhada à Tribuna pela assessoria de comunicação, a Secretaria de Saúde comunicou que o adolescente que teve a confirmação da doença é morador do Bairro Novo Horizonte, na Cidade Alta, e tem registro somente de uma dose da vacina tríplice viral. A investigação da pasta apontou que a vítima esteve em outra cidade, bem como manteve contato com familiares residentes em São Paulo, onde há surto da doença. Após exame da amostra de sangue do paciente encaminhada à Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Belo Horizonte, previsto em protocolo, o resultado acusou positivo para sarampo.
De acordo com a secretaria, este caso é considerado como importado, de acordo com os padrões de avaliação do Ministério da Saúde. Após a constatação da doença, equipes de vigilância epidemiológica e de saúde realizaram bloqueio vacinal na sala de aula do estudante. Houve necessidade de vacinar quatro alunos e quatro funcionários da escola, medida adotada conforme recomendação do Ministério da Saúde.

Bebê internado no HU

O caso que segue sob investigação é relacionado à suspeita de que a doença teria acometido uma menina, de 1 ano e 9 meses, moradora do Bairro Morro da Glória, região central, com registro de somente uma dose da vacina tríplice viral registrada em sua caderneta de vacinação. A hipótese foi divulgada pelo Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU/UFJF), na manhã desta terça. Uma amostra de sangue foi colhida e enviada para a Funed, a fim de descartar ou comprovar o caso por meio de exames mais complexos.

Apesar disso, em nota encaminhada à Tribuna durante a tarde, o HU “descartou clinicamente a suspeita de sarampo em paciente”. Ainda de acordo com a unidade, os sintomas clínicos da paciente não são típicos de sarampo, e sim do vírus Citomegalovírus. “A presença deste foi confirmada por exame laboratorial específico. Entretanto, para que se elimine a possibilidade de um exame com resultado falso-positivo e para que se descarte totalmente as suspeitas de sarampo, o HU-UFJF aguarda o resultado definitivo de novos exames realizados nesta terça-feira, 3”, diz o texto.
O hospital acrescentou ainda que o Citomegalovírus provoca manchas vermelhas na pele, olhos avermelhados, febre, queda de plaquetas, entre outros, semelhantes aos sintomas do sarampo. Por não ter obtido o resultado da Funed, a Secretaria de Saúde ainda classifica o caso como suspeito. A criança está hospitalizada desde o dia 27 de agosto na unidade.

Alerta para a necessidade de vacinação

Os sintomas mais comuns do sarampo são febre, manchas vermelhas pelo corpo além de sintomas respiratórios e oculares. Sua manifestação inclui tosse, coriza, rinite aguda, conjuntivite, fotofobia e pequenos pontos esbranquiçados na boca. Em adultos, a evolução da doença pode causar complicações como amigdalites. Nas crianças, pode causar otites, sinusites, encefalites e pneumonia, podendo levar a óbito. As complicações frequentemente acometem crianças desnutridas e menores de um ano de idade. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa por meio de secreções presentes na fala, tosse, espirros ou até mesmo respiração.

Em 2016, o Brasil recebeu o certificado de eliminação da circulação do vírus do sarampo, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), declarando a região das Américas livre da enfermidade. Desde 2018, porém, voltaram a ocorrer casos da doença. Por isso a importância em manter a caderneta de vacinação atualizada. Para evitar ocorrências da doença, um posto avançado de vacinação contra o sarampo foi instalado no Aeroporto Regional Presidente Itamar Franco. Como forma de atender a uma solicitação da Secretaria de Estado de Saúde de Minas (SES-MG), a disponibilização foi realizada pela Prefeitura de Goianá, e a vacina está sendo oferecida, desde o final de agosto, a todos os ageiros que embarcam e desembarcam de voos vindos dos aeroportos de Viracopos (Campinas) e Congonhas (São Paulo). A iniciativa se justifica devido ao fato de o estado de São Paulo enfrentar surto de sarampo, principalmente na região metropolitana da capital. Em Juiz de Fora, conforme dados mais recentes do Setor de Imunização, a cobertura vacinal atingiu o índice de 95,68%.

Em Minas Gerais

Desde o início de 2019 foram notificados 249 casos suspeitos de sarampo em 92 municípios de Minas Gerais. Destes, 167 foram descartados, 78 estão sob investigação e 4 foram confirmados. A primeira confirmação da doença é de um italiano, residente em Betim. Ele esteve na Croácia e na Itália nos meses de dezembro de 2018 e janeiro de 2019. O genótipo identificado na amostra dos exames é um tipo distante geneticamente dos casos identificados nos demais surtos no ano ado, sendo, portanto, considerado um caso importado de sarampo. O segundo é de um adulto, 25, sem comprovante vacinal, residente em Contagem, mas que saiu de Trindade (PE) no final de janeiro. Foi realizada a investigação e realização de exame, confirmando laboratorialmente como sarampo. O genótipo identificado na amostra tinha características semelhantes à do italiano. O episódio é considerado autóctone – transmissão ocorrida dentro do próprio município -, porém relacionado ao caso importado.

A terceira confirmação é de uma criança de 1 ano, vacinada e residente em Belo Horizonte, com início de sintomas em fevereiro deste ano. O bebê, segundo as investigações, esteve em Carmópolis de Minas e em Contagem. Apesar de exames laboratoriais, não foi possível identificar o genótipo. O caso possivelmente está relacionado a confirmações anteriores, de acordo com o período de transmissão. Por fim, a quarta confirmação é de uma adolescente, 13, portadora de lúpus, residente em Belo Horizonte. Ela foi hospitalizada em isolamento, sendo realizado bloqueio vacinal nos familiares e na UPA onde ocorreu o primeiro atendimento. O caso também teria relação com os anteriores. Em Minas Gerais, os últimos casos autóctones ocorreram no ano de 1999 – 9 casos -, mas em 2011 o Estado detectou um caso da doença importado da França. Já em 2013, foram identificados dois casos importados da doença, provenientes dos Estados Unidos.

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