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Ranking mundial: UFJF cai, mas está entre as top 5,1% universidades

Instituição declinou 19 posições e ocupa 1.090º lugar na “Global 2000 list”; 87% das universidades brasileiras tiveram queda na classificação


Por Sandra Zanella

04/06/2025 às 18h45

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) está no percentual de 87% das universidades brasileiras que tiveram queda de posições em comparação com outras instituições de graduação ao redor do mundo, revela a edição deste ano do Global 2000 list, ranking árabe organizado pelo Centro de Classificações Mundiais de Universidades (CWUR). Em 2025, a UFJF ocupa o 1.090º lugar entre as 21.462 universidades avaliadas em 94 países e integra as top 5,1% no mundo. Já no ano ado, a instituição havia conquistado 19 posições acima, sendo a 1.071ª colocada entre as 20.966 unidades acadêmicas classificadas, ficando entre as top 5,2%.

Já no ranking nacional, a UFJF evoluiu, ando da 24ª mais bem avaliada para a 23ª. Sua colocação na América Latina e Caribe foi mantida como a 39ª melhor. As classificações levam em conta, com diferentes pesos, a qualidade da educação (25%), o nível de empregabilidade dos alunos após o curso (25%), a qualidade do corpo docente (10%) e a relevância das pesquisas (40%). Com nota 70.1 nas duas edições mais recentes do “Global 2000 list”, a UFJF piorou no quesito emprego, ando do 1.579º degrau para o 1.623º. A pesquisa também decaiu, saindo de 1.020º para 1.040º.

Para o CWUR, o principal fator para o declínio das universidades brasileiras no geral é o desempenho na pesquisa, em meio à intensificada competição global de instituições bem financiadas. O presidente do Centro, Nadim Mahassen, também cita o “limitado apoio financeiro do Governo” como causa do deslize das instituições acadêmicas do país.

“Enquanto vários países estão colocando o desenvolvimento da educação e da ciência no alto de sua agenda, o Brasil está lutando para acompanhar o ritmo. Sem um financiamento mais forte e um planejamento estratégico, o Brasil corre o risco de ficar ainda mais para trás no cenário acadêmico global em rápida evolução”, alerta Mahassen em um release divulgado à imprensa.

UFJF avalia ranking e considera oscilações pouco significativas

Em relação aos resultados da UFJF na edição 2025 do Global 2000 List do CWUR, o pró-reitor de Sistemas de Dados e Avaliação da UFJF, Marcel de Toledo Vieira, observa que as oscilações foram pouco significativas, sendo comuns em rankings internacionais que avaliam um número muito elevado de instituições e atualizam seus critérios anualmente. “A UFJF ou da 1.071ª para a 1.090ª colocação, num universo que aumentou de 20.966 para 21.462 universidades avaliadas — ou seja, quase 500 instituições a mais. Ainda assim, a UFJF melhorou sua posição relativa, ando a integrar o grupo das top 5,1% do mundo, frente aos 5,2% do ano anterior.”

“Consideramos esse resultado altamente positivo, sobretudo diante do cenário de intensificação da competição global entre instituições com grande volume de investimento. Estar entre as 5% melhores universidades do mundo, ocupar a 23ª colocação nacional e manter-se como a 39ª da América Latina e Caribe reafirma a solidez acadêmica e científica da UFJF”, complementa Vieira.

O pró-reitor acrescenta que a UFJF vem apresentando resultados consistentes também em avaliações oficiais nacionais. “No último ciclo do Índice Geral de Cursos (IGC), indicador calculado pelo Ministério da Educação, a UFJF obteve nota 5, ou seja, nota máxima uma vez que a escala que vai até 5.” O IGC leva em consideração o desempenho dos estudantes no Enade, a qualidade da pós-graduação (avaliada pela Capes) e outros fatores relativos à qualidade da formação acadêmica. “Este resultado posiciona a UFJF entre as melhores instituições de ensino superior do país, com um perfil de excelência consolidado.”

Vieira ainda citou as dificuldades financeiras enfrentadas pelo setor. “Reiteramos o compromisso da UFJF com a produção de conhecimento, a qualidade da formação oferecida e a contribuição para o desenvolvimento regional e nacional, mesmo em um cenário de restrições orçamentárias que impacta diretamente as universidades públicas brasileiras. Ainda assim, seguimos entregando resultados que atestam a relevância e a competência de nossa comunidade acadêmica.”

USP é a universidade melhor posicionada, e UFMG ocupa 497º lugar

De acordo com levantamento realizado pela Agência Estado, das 53 instituições de ensino brasileiras que concedem diplomas de graduação, 46 caíram de posição em relação ao ranking de 2024, o que corresponde a 87%. A Universidade de São Paulo (USP) é a melhor posicionada do Brasil e da América do Sul, mas caiu uma posição na lista, ando de 117ª em 2024 para 118ª em 2025, com quedas nas notas de qualidade da educação, empregabilidade, qualidade do corpo docente e indicadores de pesquisa.

Já a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), segunda melhor colocada do país, escalou 70 posições até a 331ª , enquanto no ano ado estava em 401º lugar. A Universidade de Campinas (Unicamp) é a terceira classificada no Brasil e ou do 370º para o 369º. No total, apenas sete instituições de ensino superior brasileiras melhoraram em relação a 2024. Além da UFRJ e da Unicamp, completam a lista:

  • Universidade de Brasília (UnB) – 836º em 2024 e 833º em 2025;
  • Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) – 1.396º em 2024 e 1.367º em 2025;
  • Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) – 1.465º em 2024 e 1.455º em 2025;
  • Universidade Federal do Rio Grande (FURG) – 1.677º em 2024 e 1.644º em 2025;
  • Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) -1.868º em 2024 e 1.836º em 2025.

Já as 15 universidades brasileiras melhor posicionadas no ranking global são:

  1. USP, em 118º lugar;
  2. UFRJ, em 331º;
  3. Unicamp, em 369º;
  4. Universidade Estadual Paulista (Unesp), em 454º;
  5. Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em 476º;
  6. Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em 497º;
  7. Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em 617º;
  8. Fundação Oswaldo Cruz, em 668º;
  9. Universidade Federal de Santa Catarina, em 727º;
  10. Universidade Federal do Paraná, em 783º;
  11. UnB, em 833º;
  12. Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), em 870º;
  13. Fundação Getulio Vargas (FGV), em 880º;
  14. Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em 887º; e
  15. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, em 951º.

MEC garante retomada de orçamento em dezembro

Questionado pela Tribuna sobre a queda de posições de universidades brasileiras no ranking global, o Ministério da Educação (MEC) lembrou que o ministro Camilo Santana anunciou, na semana ada, a recomposição de R$ 400 milhões no orçamento das instituições e a regularização dos recursos para custeio no ano, com volta do limite anual de orçamento em dezembro.

“Com essa ação, o Governo federal retirou as instituições federais de ensino dos cortes orçamentários, como já havia acontecido em 2023 e 2024. Os investimentos em infraestrutura e apoio aos programas de pós-graduação também têm sido reforçados, visando ao desenvolvimento da ciência e da pesquisa no Brasil, além de elevar patamares que não eram alcançados desde 2017. Em 2024, foram R$ 5,1 bilhões de recursos para o fomento à pesquisa e à produção acadêmico-científica. As bolsas de estudo foram reajustadas em 40%, no início da gestão”, afirma o MEC.

Segundo o Ministério, o Brasil figura como o 10º país com o maior número de universidades classificadas, empatado com a Espanha, “evidenciando a qualidade do sistema universitário brasileiro em um cenário global competitivo”. Das 53 instituições brasileiras que integram a lista, 37 ou cerca de 70% são universidades federais.

EUA lidera ranking

Harvard, nos Estados Unidos, é a melhor universidade do mundo segundo o ranking, pelo décimo quarto ano consecutivo, seguida por duas outras instituições privadas norte-americanas: Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT) e a Universidade de Stanford. No top 10 Global, apenas as britânicas Cambridge e Oxford dividem espaço com os EUA. Vale lembrar que o presidente Donald Trump tentou impedir Harvard de receber estrangeiros recentemente, mas a decisão foi barrada pela Justiça. Mesmo assim, ele cortou investimentos em pesquisas da universidade.

Nesse cenário, a CWUR observa uma queda geral das universidades norte-americanas e uma subida expressiva das chinesas. “Em um momento em que as universidades chinesas estão colhendo os frutos de anos de generoso e financeiro de seu Governo, as instituições americanas estão lidando com cortes no financiamento federal e disputas sobre a liberdade acadêmica e a liberdade de expressão.”

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