O assassinato foi praticado com um disparo de pistola de fixação de gesso à queima-roupa contra a cabeça de Flávio e ganhou repercussão por ter ocorrido em uma data comemorativa, em meio a dezenas de pessoas que frequentavam a região na agem do Ano-Novo. O autor ficou desaparecido por mais de dois anos e foi apresentado pela Polícia Civil em junho, após ser capturado pela Polícia Militar nas imediações do mesmo estabelecimento comercial onde aconteceu o crime.
A Delegacia Especializada de Homicídios conseguiu identificar o gesseiro por meio de redes sociais e pediu o desarquivamento do inquérito em fevereiro, solicitando um mandado de prisão à Justiça, concedido em maio. O autor teria matado com seu próprio instrumento de trabalho.
Segundo a denúncia do Ministério Público, no dia do crime, ele teria bloqueado a agem de uma mulher não identificada, iniciando a confusão no bar. Durante o desentendimento, por volta das 2h, a vítima teria jogado uma cadeira contra o gesseiro, que saiu e retornou cerca de dez minutos depois armado com a pistola de gesso conhecida como “finca pino”. Imagens da câmera do estabelecimento foram divulgadas na época e revelaram o momento em que o homem entra e atira contra a vítima, sentada em uma mesa. Antes disso, ele teria desejado “feliz Ano-Novo” a Flávio. O homem teve o crânio transfixado pelo tiro e morreu na hora. Ele era morador do Bairro Manoel Honório, na Zona Leste.
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