Corpo de vítima de explosões no Santa Terezinha é encaminhado a Belo Horizonte
Uma semana após tragédia, corpo continua sem ser identificado; possíveis familiares poderão procurar o IML de Juiz de Fora para colher amostra de DNA para confronto
Diante da complexidade no reconhecimento do corpo encontrado nos escombros das explosões ocorridas em uma residência da Rua Alencar Tristão, no Bairro Santa Terezinha, região Nordeste, a Polícia Civil divulgou, nesta quinta-feira (12), que o cadáver será encaminhado ao setor de antropologia do IML, em Belo Horizonte, para a realização de exame necroscópico mais apurado. Desta forma, os familiares da vítima poderão procurar o IML em Juiz de Fora para que seja colhida amostra de DNA para confronto.
Durante a semana, diferentes fontes informaram à Tribuna que o corpo em questão tratava-se de um homem de 58 anos, que seria morador do local. Uma pessoa próxima à mãe da suposta vítima acompanha o caso desde sexta-feira (6) e informou que a família do pai do rapaz é natural do município de Rio Pomba. Ainda segundo ela, a Polícia Civil estuda a possibilidade de fazer contato com representantes do órgão em Rio Pomba para encontrar algum familiar que possa fazer o reconhecimento do corpo.
Polícia ainda investiga causa das explosões
A tragédia foi registrada por volta das 3h da quinta-feira ada (5), após uma sequência de três explosões que puderam ser ouvidas em toda a extensão da rua, que é próxima ao Cemitério Parque da Saudade, além de outros bairros do entorno. Também houve um incêndio no terreno onde as casas desabaram, e outros imóveis tiveram prejuízos decorrentes da ocorrência, como janelas quebradas e aparecimento de rachaduras.
Responsável pela investigação do caso, a Polícia Civil ainda não conseguiu determinar a causa das explosões. Entretanto, ainda nos primeiros atendimentos no local do acidente, os bombeiros teriam descartado que a causa seria um vazamento de gás de cozinha. A suspeita, portanto, é de que o dano tenha sido provocado por um artefato mais complexo ou um arranjo de materiais inflamáveis. Por meio de sua assessoria, a corporação informou que prossegue com as apurações sobre a causa das explosões, com os trabalhos sendo realizados pela 4ª Delegacia de Polícia Civil.
Tópicos: polícia
