Em Juiz de Fora, a paralisação teve adesão de 75% da categoria (Foto: Felipe Couri)
Após 48 horas de greve, os professores da rede estadual de ensino retomam as atividades normalmente nesta sexta-feira (14). Em Juiz de Fora, a paralisação teve adesão de 75% da categoria, sendo que algumas escolas pararam em sua totalidade. Entre as pautas da categoria estão o pagamento do piso salarial, de R$ 4.580,57, e a derrubada do veto do governador Romeu Zema (Novo) ao projeto de lei que estendia a assistência à saúde do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg) para os servidores que se aposentarem pelo regime geral.
No primeiro dia de paralisação, na quarta-feira (13), os profissionais estiveram em Belo Horizonte para acompanhar audiência pública da Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), a fim de debater a questão envolvendo o Ipsemg. Já na quinta-feira (14), ocorreram os encontros regionais doSindicato Único dos Trabalhadores da Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG).
Em Juiz de Fora, a assembleia aconteceu durante a tarde na Escola Normal. De acordo com a diretora de Comunicação do Sind-UTE/MG, Yara Aquino, foram reados os informes do encontro em Belo Horizonte. Agora, a categoria aguarda a confirmação de reunião com representantes da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, bem como orientações da direção estadual do sindicato para novas ações.
Além do piso salarial e da derrubada ao veto do governador ao projeto de lei do Ipsemg, os profissionais da educação também paralisaram pelo pagamento do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
Em nota encaminhada à Tribuna na quarta-feira (13), a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) afirmou que monitorava a paralisação e que “as escolas que eventualmente tiverem alguma atividade pedagógica interrompida, deverão repor o dia paralisado, a fim de cumprir a carga horária anual obrigatória, bem como os 200 dias letivos previstos na legislação, preservando os direitos dos estudantes”.
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