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Ex-namorada é suspeita de matar policial civil

Homem morreu após ser baleado na cabeça, no abdômen e no braço, na madrugada desta terça-feira; crime ocorreu no Bairro Vitorino Braga


Por Marcos Araújo e Michele Meireles

14/11/2017 às 19h53- Atualizada 17/11/2017 às 19h45

sepultamento policial civil marcelo capa maior
(Foto: Marcelo Ribeiro)

Um policial civil, 57 anos, morreu após ser baleado com tiros na cabeça, no abdômen e no braço, na madrugada desta terça-feira (14), no Bairro Vitorino Braga, na Zona Sudeste de Juiz de Fora. A ex-namorada da vítima, 24, é suspeita de cometer o crime. Ela teria usado a arma do próprio agente, uma pistola ponto 40, para atingi-lo. Antônio Geraldo Peters Netto, conhecido como Alemão, foi encontrado pela Polícia Militar no interior de um imóvel, que funcionava como uma loja e atualmente servia de moradia para a suspeita, na Rua do Monte. Havia muito sangue no local.

O Samu foi acionado imediatamente para socorrê-lo. A equipe médica executou o procedimento de estabilização do policial e, em seguida, encaminhou o paciente para o Hospital Monte Sinai, em estado grave. A assessoria de comunicação da unidade hospitalar informou que a vítima chegou a ser encaminhada para a UTI, mas morreu no centro cirúrgico, na manhã desta terça.

Em nota, a chefia da Polícia Civil de Minas Gerais lamentou a morte do policial e afirmou que Antônio era lotado na Central de Flagrantes (Uniflan-Barreiro), em Belo Horizonte, e estava de licença para se aposentar. O texto também informa que, preliminarmente, o agente tinha sido assassinado, e a suspeita de cometer o crime seria a sua ex-companheira. O corpo do policial civil foi velado na capela 1 do Cemitério Municipal de Juiz de Fora e sepultado no Cemitério Parque da Saudade, às 17h, desta terça.
De acordo com o relato do boletim de ocorrência da PM, a morte do policial foi provocada durante uma discussão entre ele e a ex-namorada, que conseguiu tomar a arma dele e atirar.
Ainda conforme o documento policial, a vítima queria reatar o relacionamento entre ambos e chegou a ameaçar a mulher de morte caso ela não aceitasse.

Testemunhas

Uma das testemunhas do crime, um pedreiro, 27, que é ex-marido da suspeita, contou que ele, a ex-mulher, a filha deles de 5 anos e um casal de amigos caminhavam em direção a uma lanchonete, quando perceberam a presença do carro do policial parado em um beco, nas proximidades. Quando o grupo retornava, por volta das 3h30, observou um homem escondido em outro beco, localizado na frente do imóvel onde o crime foi praticado. Um outro homem que fazia parte do grupo contou que foi até ao beco e constatou que quem estava escondido era o policial, e que ele queria conversar com a suspeita. Ela se dirigiu até o beco, conversou com Alemão e voltou dizendo que ele pediu para que o namoro fosse reatado e que a mataria caso ela não quisesse. Depois disso, o policial deixou o beco e foi até seu carro, saindo em alta velocidade. Em seguida, parou o carro na frente do local onde o grupo estava e desembarcou.

Ainda conforme as testemunhas relataram aos militares, o policial e a suspeita entraram no imóvel para conversar e iniciaram uma discussão. Neste momento, Antônio teria sacado a arma e ameaçado a mulher, que teria conseguido retirá-la das mãos dele e atirado três vezes contra o policial. Após os tiros, a suspeita deixou o local e, apesar das buscas realizadas pela Polícia Militar, não foi encontrada.

Na cena do crime, a perícia da Polícia Civil localizou e recolheu a arma usada para os disparos, três estojos de munição e munições intactas. O veículo do policial, uma Saveiro, foi removido pelo autossocorro. O ex-marido da suspeita foi levado para a delegacia para prestar esclarecimentos. A Polícia Civil informou que as investigações já foram iniciadas e diligências estão sendo feitas para localizar a suspeita. De acordo com o delegado Rodrigo Rolli, titular da Delegacia Especializada de Homicídios, caso ela não seja encontrada enquanto durasse o flagrante, seria solicitado à Justiça a prisão preventiva dela.

‘Era uma relação conturbada’, diz delegado

Durante seu depoimento na delegacia, o ex-marido da suspeita contou que, apesar de separados, o casal vivia na mesma casa, com a filha deles, há cerca de dez anos. No momento dos disparos, o pedreiro estava com a criança do lado de fora do imóvel. O homem confirmou que o policial estava com a arma na cintura e que ouviu xingamentos de um contra o outro, fato que, segundo ele, vinha ocorrendo de forma rotineira.

“Ele (o ex-marido) disse que não ouviu ameaças de morte entre eles e nem barulho de briga. Mas, em determinado momento, ouviu um tiro e, logo depois, a vítima pedindo socorro. Em seguida, mais dois tiros”, informou o delegado, acrescentado que o policial tinha ciúmes da ex-namorada e não concordava com a maneira como ela vivia. “Está confirmado que os tiros foram disparados pela suspeita, e que eles mantinham um relacionamento amoroso há mais de um ano. Era uma relação conturbada, com diversos episódios de desavenças por motivo de ciúmes. Ela já tinha retirado a arma dele anteriormente em outra discussão, e ele mesmo foi quem a ensinou a manusear a pistola”, afirmou Rolli.

Desavença anterior

A suspeita de matar o policial Antônio Geraldo Peters Netto já havia sido flagrada pela Polícia Militar, em 24 de setembro deste ano, com a arma do agente, possivelmente a mesma usada no crime desta terça-feira. O episódio ocorreu também no Bairro Vitorino Braga, nas imediações de onde ele foi baleado nesta terça. De acordo com informações do Registro de Eventos de Defesa Social (Reds), a Polícia Militar recebeu denúncia anônima de que a jovem estava armada em via pública e que apontava a pistola para seu namorado.

Uma viatura se deslocou para a Rua do Monte, e os policiais se depararam com a suspeita segurando a arma e com o policial civil tentando acalmá-la. Os militares perceberam que a arma estava destravada e tentaram acalmar a mulher, que acabou acatando a ordem e jogando a pistola no chão. A arma estava carregada com 14 munições e em condição de uso imediato. Várias pessoas acompanhavam a confusão.

Na ocasião, Antônio disse aos militares que a suspeita era sua namorada e que ele havia ido até o local para conversar com ela a respeito de assuntos relacionados ao namoro deles. Porém, segundo o agente, ao se aproximar da suspeita, ela teria puxado a arma da cintura dele e questionado sobre o motivo de ele ter ido atrás dela.
Já a mulher, conforme a PM, afirmou que pegou a arma por temer que o homem tentasse matá-la. Ela confirmou que se negou a entregar a arma ao policial, mesmo ele tendo solicitado várias vezes. A suspeita foi presa em flagrante por porte ilegal de arma de fogo e levada para a delegacia, onde foi ouvida e liberada. A pistola foi apreendida.

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