Settra autua quase cem táxis no semestre
O secretário de Transportes e Trânsito, Rodrigo Tortoriello, afirma que a fiscalização de transporte clandestino acontece em vários pontos da cidade. Segundo ele, as ações têm sido feitas com “inteligência” e não uma “caça às bruxas”, como diz. Tortoriello reforça que a obrigação do Poder Público é respeitar a legislação vigente, fazendo isso dentro da capacidade de pessoal disponível. “Não acho que seria o ideal colocar 200 pessoas nas ruas, esse não é o caminho.”
Também como parte da rotina, 94 táxis foram autuados no segundo semestre, por inconformidades que vão desde má-conduta do profissional a veículos danificados. Neste grupo, também são consideradas as reclamações dos usuários. Deste total, 62 foram alvo de vistorias específicas na Settra. Apesar de não ter especificado o número, alguns permissionários tiveram o direito de circular suspenso até que as irregularidades fossem sanadas.
Sobre o cumprimento das exigências previstas para os novos permissionários – dos 253 convocados na licitação, 242 táxis estão nas ruas -, a Settra avalia que 100% efetivou a instalação de GPS e botão de pânico, cujo prazo para adequação venceu em 28 de novembro. No dia 23 de dezembro, vence o prazo para instalação da câmara filmadora. Já o taxímetro acoplado a leitor biométrico começa a ser cobrado a partir de 27 de janeiro. Alguns táxis já estão rodando com todos os equipamentos, inclusive os não obrigatórios, a título de teste.
Na avaliação da Settra, houve avanço significativo no serviço de táxi prestado no município. O posicionamento é que a idade média dos veículos, que antes era de 3,92 anos, caiu para 2,58 em média. Da frota de 630 carros, pelo menos 200 são zero quilômetro e outros 300 têm até quatro anos de circulação. Em relação à motorização, o percentual de 40% de automóveis 1.0 caiu para 17%. “A maioria dos carros era antiga, com baixa motorização, sem ar, nem ibilidade.” O desafio agora, afirma, é conseguir melhorar a qualificação dos motoristas.
Selo de qualidade
Em janeiro, deve ser lançado um selo de qualidade, concedido a profissionais que conquistarem a aprovação da população e cujos veículos atendam a critérios, como conforto, segurança e itens obrigatórios. Entre os pré-requisitos estão não possuir autos de infração, nem reclamações de usuários em seu histórico. O ageiro poderá avaliar os taxistas por meio de uma plataforma que será criada. “O objetivo é que a população tenha um serviço de melhor qualidade”, frisa o secretário.
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