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Detentas de Juiz de Fora produzem 300 sacolas de papel reciclado por dia

Iniciativa na Penitenciária José Edson Cavalieri emprega seis mulheres em parceria com empresa local. Projeto visa ressocialização e preparação para o mercado de trabalho


Por Tribuna

25/05/2025 às 06h29

detentas trabalhadoras juiz de fora
(Foto: Sejusp/Divulgação)

Seis mulheres que cumprem pena na Penitenciária José Edson Cavalieri fabricam diariamente sacolas de papel reciclado em Juiz de Fora, Minas Gerais. A iniciativa resulta de parceria com a Paraibuna Embalagens e funciona em um galpão de 45 metros quadrados instalado dentro da unidade prisional.

O projeto “EmbalandO Bem rumo a liberdade” começou em outubro de 2024, quando as participantes receberam treinamento específico para executar todas as etapas da confecção das sacolas. Segundo informações da Agência Minas, as detentas realizam o corte do papel, dobram o material, aplicam a técnica de estamparia conhecida como silk e fazem a colagem das peças.

Antes de integrarem esta iniciativa, as seis mulheres já trabalhavam como costureiras na fábrica de lençóis existente na própria unidade prisional. A matéria-prima utilizada na fabricação das sacolas provém de sobras do processo produtivo de uma empresa local de Juiz de Fora.

A parceria integra os esforços do Governo de Minas para incentivar a contratação da mão de obra carcerária. O estado busca oferecer capacitação profissional às pessoas em situação de privação de liberdade, contribuindo para a recuperação da autoestima, redução da pena e preparação para o mercado de trabalho após o cumprimento da sentença.

As participantes recebem remuneração equivalente a três quartos do salário mínimo e têm direito à redução de um dia na pena a cada três dias trabalhados, conforme estabelecido em lei. Para as empresas contratantes, há uma redução de até 60% nas despesas com empregados em comparação ao custo de funcionários contratados pelo regime da CLT.

Thiago de Castro Costa, diretor da penitenciária, afirma que a iniciativa busca transformar a forma como as presas são vistas pela sociedade e, principalmente, como elas próprias se enxergam.

O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Rogério Greco, destaca os benefícios mútuos do programa: “O preso deixa de ficar ocioso e pode reconstruir a sua própria história. A empresa contratante reduz em até 60% a despesa com empregados, se comparado com o custo de funcionários celetistas. E a sociedade ganha, por contar com um sistema carcerário que de fato ressocializa seus presos”.

Rachel Marques, superintendente da Paraibuna Embalagens, descreve a parceria como uma oportunidade de promover impacto social para um público vulnerável. Ela considera a experiência única e transformadora para todos os envolvidos.

A Penitenciária José Edson Cavalieri está localizada na Zona da Mata mineira. A expectativa é que a iniciativa continue promovendo a ressocialização das detentas, oferecendo oportunidades de capacitação profissional e preparação para o retorno ao mercado de trabalho após o cumprimento da pena.

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