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De Sarandira a Juiz de Fora: festival celebra cultura, tradição e sustentabilidade nesta semana

Em sua quinta edição, o Sarancine traz uma programação que mistura cinema, gastronomia sustentável e ações ambientais; veja programação


Por Maria Luiza Guimarães*

02/06/2025 às 15h31- Atualizada 02/06/2025 às 15h36

SARANCINE 2025 DIVULGACAO CARABINA CULTURAL 2
Moradores de Sarandira são parte essencial do evento, e ajudam o festival a acontecer ano a ano (Foto: Divulgação)

É no distrito de Sarandira, que abriga cerca de 300 moradores e está a 30 quilômetros de Juiz de Fora, que, de sexta-feira (6) a domingo (8), os casarões antigos e as ruas tranquilas receberão o Sarancine – Festival de Cinema Ambiental e Gastronomia. Chegando à quinta edição, o festival teve início em 2021, de forma totalmente on-line, já com um forte olhar voltado para as questões ambientais. Este ano, o mote é “Pergunte à Natureza”, e tanto a curadoria dos filmes quanto os debates e até mesmo a gastronomia local vão girar em torno de assuntos tidos como urgentes, como o aquecimento global, a crise climática, a seca e a sustentabilidade.

Sarandira já foi sustentada pelo ciclo cafeeiro, quando chegou a ter cerca de 5 mil habitantes. Hoje, os vestígios desse ado resistem nas matas que ainda cercam o distrito e nos casarões tombados que seguem contando história. É nesse cenário que se firmou a sede da Associação Carabina Cultural, realizadora do Sarancine, em parceria com a Carabina Filmes.

Suzana Markus, que organiza o festival ao lado de Carlos Canela, explica que a escolha do vilarejo tem raízes afetivas. Seus bisavós, imigrantes italianos, vieram ao Brasil para trabalhar com o café. Décadas depois, os familiares cogitaram vender a antiga casa da família. Os herdeiros, no entanto, decidiram manter e transformar o imóvel em um ponto de apoio para desenvolver atividades culturais na comunidade. “Desde que nos estabelecemos aqui, em 2013, antes do festival existir, realizamos ações culturais, ambientais, educacionais e sociais em prol da comunidade e sempre com ela”, destaca Suzana.

Dentro do festival, a proposta sempre foi ir além da exibição de filmes e debates, promovendo ações práticas de preservação ambiental junto à comunidade. No primeiro ano, os moradores foram convidados a plantar uma árvore dentro de casa. No segundo, o destaque foi a premiação das escolas que mais arrecadaram lixo eletrônico e óleo de cozinha usado para reciclagem. Já em 2023, com a campanha “Meu Quintal é Mais Verde”, o festival premiou a casa que apresentasse, por meio de fotos, o quintal mais ativo.

Em 2024, uma das ações simbólicas foi o plantio de ipês-amarelos ao longo da subida que leva à igreja do distrito. “Daqui a alguns anos, vamos ter um corredor de árvores floridas ali”, compartilha Suzana. Para esta edição, a novidade é o cercamento da nascente que fica entre o campo de futebol e o antigo casarão de Sarandira: mais uma iniciativa para preservar a natureza e reforçar a conexão do festival com o território.

De Sarandira para Juiz de Fora

Assim como na edição anterior, o Sarancine também leva parte de sua programação para Juiz de Fora com apoio da Lei Paulo Gustavo. As atividades começam nesta segunda-feira (2) e seguem até quarta (4). A abertura fica por conta da Mostrinha, voltada especialmente para o público infantil, com exibição de animações e curtas-metragens. A programação inclui ainda uma oficina audiovisual ministrada por Guilherme Dutra, no Espaço de Cultura do Mercado Municipal, além da Mostra Oficial, com filmes nacionais e internacionais selecionados. As sessões das mostras acontecerão no Teatro Paschoal Carlos Magno, na Rua Gilberto de Alencar 1 – Centro.

A partir de sexta, o festival retorna ao lugar onde tudo começou: Sarandira. Por lá, a programação segue com bate-papos, mostras de cinema e uma agenda musical de shows. Para os juiz-foranos que quiserem aproveitar a programação do festival em Sarandira, além dos ônibus urbanos que já fazem a rota regularmente, o Sarancine também disponibilizou uma van gratuita com diversos horários de ida e volta. As saídas acontecem em frente ao Santa Cruz Shopping, e todos os horários estão disponíveis no Instagram oficial do evento.

Gastronomia com raízes do território

A gastronomia reflete a alma do território. Durante o festival, as cozinheiras locais resgatam as tradições regionais, com um olhar atento à sustentabilidade. Ingredientes como ervas e queijos agroecológicos, vindos de produções que respeitam o meio ambiente, estão no centro dessa proposta. A culinária, simples e autêntica, remete aos tempos em que as famílias cultivavam seus próprios alimentos e criavam animais de forma sustentável, com o mínimo impacto à natureza. “A ideia é usar o que o território nos oferece, com respeito à terra”, diz Suzana Markus.

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Gastronomia é um dos destaques do festival (Foto: Divulgação)

A participação dos moradores é outra parte essencial do evento. “Sempre convidamos as cozinheiras locais para estarem conosco”, comenta. Mulheres como Vilma, cozinheira renomada da região, e Rosana assumem algumas das tendas gastronômicas e oferecem pratos que carregam o sabor da terra e a história. Além da culinária, os moradores também se envolvem na organização do festival, ajudando na montagem, execução e, de forma geral, mantendo ativa a conexão entre a comunidade e o evento.

*Estagiária sob supervisão da editora Cecília Itaborahy

Tópicos: Sarancine / Sarandira

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