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Artistas de Juiz de Fora se unem e produzem documentário sobre liberdade de expressão

Produção audiovisual é uma resposta a suspensão do evento “Paz, amor e liberdade”, que aconteceu junto da intervenção “Praia”, por ameaças à integridade física dos artistas


Por Marcos Araújo

07/06/2024 às 06h39- Atualizada 07/06/2024 às 10h22

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A proposta era ressignificar a bandeira nacional, utilizando elementos do Modernismo, para, segundo os artistas, afastar a imagem associada ao governo Bolsonaro (Foto: Divulgação)

Em fevereiro de 2022, dois eventos artísticos, financiados pelo edital “Pau-Brasil”, foram suspensos sob alegação da Prefeitura de Juiz de Fora de “riscos elevados de turbulência social com ameaças à integridade física dos artistas e demais pessoas nas ruas de Juiz de Fora”. A intervenção “Praia”, do coletivo Mercúrio Líquido, e a performance “Paz, amor e liberdade”, do grupo Corpo Coletivo, produzidas em comemoração aos 100 anos da Semana de Arte Moderna foram impedidas de serem feitas devido à repercussão que a primeira apresentação do projeto “Praia” tomou nas redes sociais.

Mais de dois anos após a polêmica, artistas da cidade se uniram e decidiram produzir um documentário refletindo sobre o que aconteceu na época, permeados por uma mesma pergunta-provocação: “Você já deixou de manifestar sua arte pelo medo");

O documentário se tornou um desdobramento do projeto “Paz, amor e liberdade”, que não pôde acontecer, contemplado em 2021 pelo Edital Pau Brasil, promovido pelo Programa Cultural Murilo Mendes através Fundação Alberto Ferreira Lage (Funalfa). Inicialmente, a proposta era ressignificar a bandeira nacional, utilizando elementos do Modernismo, para, segundo os artistas, afastar a imagem associada ao governo Bolsonaro. O projeto também previa uma performance artística que reuniria 20 artistas da cidade que desceriam a Rua Halfeld “demostrando o quanto os artistas estavam sendo asfixiados pela necropolítica conduzida pela extrema direita”.

“Esta mesma bandeira que virou cenário para as entrevistas deste documentário seria desfraldada no final deste percurso. Infelizmente a performance não pode ir para as ruas porque a integridade física dos integrantes foi ameaçada por extremistas em grupos whatsapp que anunciaram que “Corpos serão estirados no chão” se a manifestação artística acontecesse naquele momento”, diz Vinícius Cristóvão.

O diretor do documentário disse, em entrevista à Tribuna, que a sensação na época foi de frustração e impotência diante do medo da possível violência. “Como eu iria colocar 20 pessoas na rua que poderiam ser machucadas? E o que aconteceu com nós artistas? Nós não manifestamos a nossa arte pelo medo. Então decidi trazer à tona o que aconteceu aos olhos dos artistas. Não aos olhos da instituição, não aos olhos da extrema direita, de outras pessoas que observavam, mas sim dos artistas. Esse foi o nosso manifesto.” Vinícius também acredita que o produto pode servir como um material educativo para que as pessoas que assistirem fiquem atentos para que a situação não se repita.

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