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Juiz de Fora: GPS afetivo


Por Júlia Pessôa

08/11/2015 às 07h00- Atualizada 16/12/2015 às 15h07

Bem disse Ziraldo, no clássico infantil “O Menino Maluquinho”, que a única coisa que não se pode segurar é o tempo. Com a agem dele, perdemos de vista lugares, pessoas e referências que marcaram épocas, e com a cidade de Juiz de Fora não é diferente. Com a ajuda de leitores, a Tribuna listou lembranças da cidade, lugares que foram “points” de outras gerações, o canto certo para lanches que até hoje persistem na memória, o lazer de crianças que hoje são adultos saudosos, ou a grande novidade da terrinha em outros tempos. Como uma espécie de GPS afetivo, a matéria conduz por lugares que já não habitam o mapa atual de Juiz de Fora, mas seguem intactos onde nem o tempo conseguirá apagá-los: nas memórias. Este é só o começo desta viagem no tempo. Ao longo da semana, a Tribuna relembrará outros locais caros aos juiz-foranos e que não mais existem. E mais importante, convida você, leitor, a participar do processo, dividindo suas histórias e sugerindo mais locais inesquecíveis da cidade. Sempre que recebermos seu texto, foto ou até mesmo vídeo de sua lembrança querida, vamos postar aqui, fazendo desta matéria, um mergulho nas lembranças dos juiz-foranos. Embarque conosco! Envie seu  material para [email protected], pelo Facebook no jornal ou entre em conosco pelo WhatsApp da Tribuna 99975-2627 e esta página será atualizada  com novos fragmentos de memória afetiva, criando o que certamente será uma rolagem infinita de boas recordações e nostalgia.    

Quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Fotos: Arquivo pessoal/Zelon Fonseca Ribeiro
Fotos: Arquivo pessoal/Zelon Fonseca Ribeiro

Situado em um ponto bem central da cidade, o Armazém Ribeiro, fundado em 1935, ficava na Avenida Rio Branco, 2869, esquina com a então Rua do Sampaio.  De propriedade de Odilon Ribeiro, a casa era chamada, quando foi aberta, de “secos e molhados”, como era comum aos estabelecimentos deste tipo.  O armazém funcionou até os anos 1970, e até então ainda utilizava o crediário no  estilo “caderneta”, em que a clientela só pagava no fim do mês, algo bastante comum antes da chegada dos supermercados.

“O proprietário, senhor Ribeiro, como era chamado pelos clientes, colocou o cognome ”Rei do Whisky”, devido ao estoque e variedade de marcas e tipos de licores, vinhos, conhaques, whiskies e demais bebidas, importadas ou nacionais. Além das bebidas, também era grande a variedade de enlatados e o famoso bacalhau ”Imperial”, o melhor dos importados. Lembramos que também se tratava de um armazém completo, menos legumes, verduras e carnes frescas. O senhor Ribeiro era casado com Dona Zélia, seu braço direito à frente do armazém e tiveram dois filhos, Zelon e Carlos Henrique. Inclusive um fato curioso: o primogênito Zelon, cujo nome é formado por Ze de Zélia e lon de Odilon, nasceu dentro do armazém, cujo parto foi assistido por Dona Zuzu, renomada parteira, na época. O Armazém Ribeiro foi muito querido até a década de 1970, quando encerrou suas atividades, deixando assim saudade às famílias que sempre honraram com a preferência, através do ”Phone 1234”.”

Zelon Fonseca Ribeiro

Segunda-feira 7 de dezembro de 2015

Kartódromo do Borboleta

 

kartodromo
(Imagens: Arquivo TM)

Fundado em 1989, o Kartódromo do Alto Borboleta sediou várias edições do Campeonato Juiz-forano de Kart, reunindo diversos pilotos de todo o país. Além disso, o local também chegou a sediar torneios mineiros e nacionais, inserindo a cidade na rota do automobilismo esportivo, tornando as provas uma atração dominical para algumas gerações. O local foi fechado bem no início dos anos 2000, dando lugar a um condomínio do “Minha casa, minha vida”,  e a cidade nunca mais teve tradição no esporte ou domingos de corrida automobilística. “Quando assistia na TV anunciando que no domingo haveria corrida de kart em Juiz de Fora, a euforia já tomava conta de mim. Isso era início dos anos 90 e eu tinha entre 6 e 10 anos de idade. Durante a semana, ficava ansioso para chegar domingo e sair de casa bem cedo com destino ao kartódromo do Borboleta. Meu pai me levava sempre. Me lembro que a gente pegava o ônibus do meu bairro até o centro e de lá,  outro até o Borboleta. Desciamos no ponto final do bairro e ainda tinha uma boa subida a pé até chegar no kartódromo. Lá, a competição era dividida em várias baterias. Assim que acabava uma já iniciava outra. Me lembro que ficava cheio. Eles montavam arquibancadas para receber o público que ia em peso prestigiar. As famílias dos pilotos organizavam torcidas. Tinha equipe de som para anunciar os pilotos, os números dos karts, os vencedores e para interagir com o público. Distribuíam brindes. Era uma coisa bem organizada e com uma boa estrutura. Certa vez, eles arremessaram camisas para a arquibancada e meu pai conseguiu pegar uma pra mim. Fiquei muito contente. Recordo que ava o dia de domingo todo por lá. Às vezes, ao sair do kartódromo, a gente ainda ava no motocross que também ficava no Borboleta. Nos domingos que não tinha prova de kart, a gente costumava ir acompanhar apenas o motocross. Também ficava cheio. As pessoas ficavam sentadas no alto do morro ou em pé mesmo. Lá de cima dava para ver bem as motos lá em baixo. Era pura adrenalina. Infelizmente acabou tudo na segunda metade da década de 90. Hoje é tudo residência. Me lembro bem quando anunciaram que seria construído um condomínio residencial onde era o kartódromo. Fiquei triste, pois tinha certeza que jamais iria desfrutar alí daqueles momentos que marcaram a minha infância e parte da vida de muitos juiz-foranos. Porém, guardo na lembrança as manhãs e tardes de domingo que tanto me alegraram.”

Leandro Dias

 

Quinta-feira 4 de dezembro de 2015

Miscelânea de Memórias

“Vamos nos lembrar da Leiteria Astória na esquina da Rio Branco com Halfeld, a revendedora de veículos VW – CIAMPI na Av. Rio Branco entre Halfeld e Marechal Deodoro, o Bar Choupana na Av. Independência, bailes no Clube Caiçaras, o DA de Engenharia na Galeria Pio X, Joalheria WIndsor na Halfeld, o Xalé no Bom Pastor, os ótimos bailes de carnaval em todos os clubes (muita fantasia, excelentes bandas, muita paquera) …..e por aí vai. Excelente a idéia desta matéria. “ Fernando Nascimento

Girafão Club

(Imagem: Emanuel Silva ou Teixeira Neto)
(Imagem: Emanuel Silva ou Teixeira Neto)

Em uma época em que o Centro de Juiz de Fora era cheio dos “fervos” noturnos, a Rua Floriano Peixoto também tinha seu representante: o Girafão Disco Club, que funcionou entre os anos 1970 e 1980. Além de noitadas, a casa também, realizava matinês aos domingos e recebia alguns shows de artistas locais e nacionais, pondo os juiz-foranos para  mexer o esqueleto na pista. “Ia muito nas matinês de domingo e lembro de quando teve um show d’As Frenéticas lá, me acabei! Era um tempo muito bom de diversão e paquera”  Isabel Paiva Fernandes

 

Quarta-feira 2 de dezembro de 2015  

Miscelânea de memórias

“Na Marechal esquina da Galeria Pio X tinha a Casa das Crianças, uma loja que vendia brinquedos. Além disso tinha uma boite muito badalada onde é hoje o Santa Cruz Shopping, só não me lembro o nome. Tinha também a boite Cuca Legal muito frequentada por jovens da época. Saudades também do colégio São Luiz e colégio São Sebastião na rua Santo Antonio. Do Bierraus na parte baixa da Marechal.” Júlio Cézar

Acaseg

(Foto: Arquivo TM)
(Foto: Arquivo TM)

Muito antes de fit significar alguma coisa nos dicionários brasileiros, os juiz-foranos já se preocupavam sim com a saúde e a boa forma. Quem já era fit e não sabia nos idos de 1980 certamente deve ter puxado uns ferros na Acaseg, uma das primeiras academias da cidade, fundada em 1985 com toda pompa e circunstância, como mostra a foto, que traz o capitão da seleção de 1970, Carlos Alberto Torres, o proprietário Maurício Baptista de Oliveira  e o vice de finanças do Fluminense Antônio Barbosa.  Na época, a academia servia também como centro de musculação do Tupi. “Malhei lá sim (risos).  Foi moda na época, e uma grande novidade, as pessoas nem sabiam direito a dinâmica das academias, mas a Acaseg bombou mesmo. Mas falando sério, foi lá que comecei a me preocupar em me exercitar, ainda adolescente, e nunca mais parei” Rosângela Vieira    

 

Terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Angu & etc.

Imagens: Arquivo TM
Imagens: Arquivo TM

O Angu & etc. funcionou em diferentes endereços durante sua vida em JF, na antiga Avenida Independência, no Alto dos os e na Rua Antônio arela. Mais que um bar, o espaço era difusor da cultura local, com música ao vivo dos artistas locais e lançamentos de livros e aberturas de exposições frequentadas por diferentes gerações entre os anos 1980 e 2000, quando as atividades foram encerradas de vez. Além disso, o tradicional angu com queijo ralado ainda perdura na memória gustativa de muitos que aram suas noites por lá.

“Depois do Balcão, o Angu & Etc foi, na minha opinião, o bar que conseguiu reunir uma nova geração de músicos e artistas na cidade. Sob o comando da jornalista Welaine Elias, a calçada da avenida Independência (me recuso a chamá-la por outro nome) viveu as mais intensas conversas e discussões sobre o movimento cultural de Juiz de Fora. Fui, como diziam, ‘vassourinha’ do Angu e lá me apresentei como músico por inúmeras vezes. O palco (se é que podemos chamar assim) era mínimo, mas o suficiente pra caber todos os ideais de uma geração que fez (e faz…) acontecer no país. Por ali aram  Emmerson Nogueira, Adilson Santos, PC Ramos, Cacáudio, Renata Santos, Cristiane Visentim, Marcela Lobbo, Janaína Theodoro, Mirinha Alvarenga, Jac Castorino, Rogério Freitas, Leandro Ramalho, Marcelo Correa, e outros tantos que fogem à memória agora. No Angu também fiz o lançamento de um livro meu, e ali chorei, conheci novas pessoas, amigos, namorei, tive raiva, fiz fofoca, redesenhei o logotipo, fiquei bêbado, aprendi a cozinhar. Estar na calçada da Independência (e até mesmo poder estacionar nela) de madrugada e poder acenar para um amigo que ava de carro ou mesmo a pé não tinha preço. E terminar a noite, mesmo que em outro lugar, comendo uma cumbuquinha de angu quentinho,  e ainda por cima jogando aquele queijo ralado pra derreter na hora também era impagável. E o Oswaldo Diniz tirando fotos e mais fotos pro mural do bar, registrando todas as atividades lícitas e ilícitas dos frequentadores… O Angu foi um bar onde aprendi a respeitar a diversidade cultural, social e sexual das pessoas. Maurício (o melhor garçom de Senador Firmino),  Anísio (diretamente da Casa Rosada – vou escrever sobre ela depois), Ligia, Welaine, Dona Maria Helena, Bel, Soninha, Beth, e quem mais não lembro o nome… Valeu cada colherada dessa polenta cultural.” Luiz Augusto (Knorr)

 

Segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Suco Bob’s

 

suco bob's
(Imagem: Acervo TM)

O Suco Bob’s era tão cool nos anos 1980 que a galeria onde ele estava situado, na Rua Halfeld (a Cathoud, ao lado do Banco do Brasil), era popularmente chamada de “galeria do Suco Bob’s”. Era o ponto de encontro de jovens e adolescentes bem no Centro da cidade, para um suco, um bordejo e um bate-papo. “Devia ter meus 15, 16 anos, e o Suco Bob’s era parada obrigatória para ver a galera ou dar uma paquerada (rs) Muitas vezes o suco mesmo era secundário” João Paulo Rodrigues

Miscelânea de memórias

“Muito legal, me recordo de quase todos, mais o Front ficou marcado na minha história, eu tinha 15 anos na época e só podia frequentar aos domingos no Front Sunday, eu trabalhava na época da festa de espuma no Front, entregava brindes para as pessoas mais animadas, e o brindes eram da “Pakalolo”, Zimbabwe, acho que essas lojas também ficaram na memória. Parabéns Tribuna de Minas!” Sabrina Thuler

 

Terça-feira, 24 de novembro de 2015

Miscelânea de memórias

“Lembranças de uma época dourada para os artistas juiz-foranos, casas que abriam espaços para shows de bandas locais como: Havengar (ao lado do antigo cemitério de Grama), Meninos Gerais (Alto dos os), Aeropub, Kairuan, Sanatórium, Lord Greystoke, Proval Oral, Satisfaction, Made in Brasil, Milkshake, Cervejaria Voadora, Mister Fly, Acauã, etc…tempos bem vividos nas noites de Juiz de Fora, reinava alegria.” Luís Fernando

“Foi uma volta ao ado maravilhosa! Relembrei de vários lugares sobre os quais várias vezes contei histórias pra minha filha. Que saudade do Balcão, a primeira vez que Saí à noite foi para ir lá. Vivabella, Colegio Magister, onde estudei e fiz muitos amigos, lembranças do Detona, Corazón, e das tardes de domingo no Lua Bonita, na BR. Ai, que saudade gostosa! Eu vivi sim, a melhor fase de Juiz de Fora.” Alexandra Filgueiras

Rei do Arroz

(Imagens: Arquivo TM)
(Imagens: Arquivo TM)

Mais do que nas memórias, o Rei do Arroz permanece como referência geográfica no linguajar cotidiano de muitos juiz-foranos. Ao falarem sobre o ponto de ônibus na Avenida dos Andradas, defronte ao Palácio da Saúde, muitos ainda dizem “o ponto do Rei do Arroz”, em referência ao mercado que operou nos anos 1980 e foi à falência no início dos anos 1990. Antes disso, o mercado teve também uma loja na Praça da Estação, ilustrada na imagem. “Sempre que o naquele trecho da Avenida dos Andradas, penso: ‘aqui era o Rei do Arroz’. Minha mãe sempre fazia compras lá, e eu costumava ir com ela quando criança. Boas lembranças” Raquel Duarte

 

Segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Trem Xangai

Imagens: Arquivo TM
Imagens: Arquivo TM

Durante 74 anos, o Xangai, trem que fazia o percurso entre Juiz de Fora e Matias Barbosa, era não somente uma alternativa de transporte de baixo custo, mas também uma opção de eio, um típico lazer juiz-forano de fim de semana.  A última viagem do trem, que transportava diariamente centenas trabalhadores e dezenas de estudantes do Colégio Militar, foi realizada no dia 31 de dezembro de 1997, 18 anos atrás. Ainda assim, o trajeto que margeava o curso do Paraibuna ainda vive na memória de várias gerações de juiz-foranos.   “Quando criança eu tinha o costume de pegar o Xangai para ear, principalmente com o meu pai” Lucas Portilho

“Tenho certeza que os eios em família no saudoso Xangai ficaram marcados no coração de muitos juiz-foranos. Como era bom viver em Juiz de Fora!” Rodrigo Oliveira

Colégio Magister

(Fotos: Flávia Farany/ arquivo pessoal)
(Fotos: Flávia Farany/ arquivo pessoal)

Fundado no fim dos anos 1970, o Colégio Magister formou diferentes gerações de estudantes de Juiz de Fora até o encerramento de suas atividades em 2002. Além de ser lembrado com carinho pelas iniciativas pedagógicas progressistas, o colégio também é citado por alunos e por juiz-foranos em geral pelo prédio onde operou, na Rua Braz Bernardino, um raro exemplar da arquitetura modernista na cidade. Com a demolição do imóvel, em 2005, o município perdeu mais uma obra do arquiteto Arthur Arcuri, considerado um dos maiores expoentes da arquitetura modernista da cidade e do país. “Estudar no Magister foi um privilégio. Penso que em nenhuma outra escola do mundo um aluno foi tratado com tanta humanidade, com tanto respeito e com tanto estímulo ao aprendizado quanto naquele espaço mágico, acolhido entre as paredes de uma antiga casa familiar. Lá, em plena ditadura militar, recebemos nossas primeiras lições de democracia, de feminismo, de igualdade racial e social, aprendemos a valorizar as diferenças e as múltiplas possibilidades de ser. Tínhamos, também, um intenso contato com a natureza: havia uma criação de galinhas que andavam soltas pelo jardim, e que no meio de uma prova apareciam ciscando dentro da sala de aula, para gargalhada geral de alunos e professores. Muitas saudades desse tempo, daquela casa, da árvore centenária cujas raízes, reza a lenda, chegavam ao Rio Paraibuna. Muito obrigada, Tribuna de Minas, pela oportunidade de externar, aqui, lembranças tão felizes!” Flávia Martins Iasbeck Farany

 

Sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Casa dos Temperos

(Foto: Acervo pessoal/ Daniel Vieira do Carmo)
(Foto: Acervo pessoal/
Daniel Vieira do Carmo)

“A foto é da inauguração da Casa dos Temperos em 1º de março de 1966. A loja era situada na Rua Marechal Deodoro, 429. O proprietário Virgílio Dutra Vieira encerrou as atividades em janeiro de 2006. Tenho boas recordações dos momentos que vivi nesta loja! Comecei a ‘trabalhar’ lá aos 9 anos de idade, sempre às sextas-feiras à tarde e aos sábados pela manhã! Lá pude aprender muito com meu avô! A experiência que tive lá influenciou na minha escolha profissional pela istração de empresas e ciências contábeis. Todos os funcionários eram da família: eu, meu pai, meu irmão, meus tios e, em algumas ocasiões, meus primos! Até hoje, quase 10 anos depois, quando o na Marechal, sinto um aperto no peito e a falta do cheirinho de pimenta que aquela região tinha! Tempos inesquecíveis!”  Daniel Vieira do Carmo

O Pirralho

(Foto: Lucas Mafra)
(Foto: Lucas Mafra)

Nem faz tanto tempo assim, quem precisasse de uma linha, um zíper, uma máscara ou um vestido de quadrilha já sabia a que recorrer: ao vasto e diversificado estoque de O Pirralho, tecnicamente uma loja de aviamentos, mas que oferecia bem mais do que material para costura. Situada no calçadão da São João, a loja encerrou suas atividades há quase dois anos, mas marca a memória de outros carnavais para muitos que vivem aqui. Você é um deles?

“O Pirralho era mais que uma loja, era uma marca registrada de Juiz de Fora. É triste ar pela São João e não ver mais a loja, sempre parece que falta alguma coisa.”
 Joana Ferreira
 

Quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Posto Elefantinho

elefantinho
(Imagens:Arquivo TM)

Já foi muito com a família ao Elefantinho? Certamente a infância e a juventude dos anos 1980 têm recordações das pizzas e lanchinhos no restaurante do posto, situado na Avenida Brasil, bem ao lado da antiga rodoviária (ainda citada como ponto de referência) ou onde hoje funciona o Batalhão do Corpo de Bombeiros. “Quem com mais de 40 nunca tomou uma cervejinha no varandão do restaurante? Era um clássico de fim de tarde.” Paulo Roberto Matos

“Era onde íamos em família para comer uma pizza, ou ter um jantar diferente, em uma época em que comer fora era sempre um acontecimento. Ia com meus pais e meus dois irmãos. Saudades desse tempo!” Juliana Ribeiro Rezende Em uma

Miscelânea de memórias

 “São tantos os lugares que não existem mais. Estive comentando com minha mãe e ela lembrou do arroz doce do Café Apolo. Quando ela ia no Centro com minha bisavó, elas sempre avam por lá para comer o doce. Lembro-me também das Lojas Pernambucanas na Rua Marechal, ficava ao lado do Banco o Brasil , hoje Real Calçados. Das Lojas Buri, ao lado da Lojas Americanas. Lembrei-me também , quando li a matéria, de que quando trabalhei no Del Center, década de 90, existiam muitas lojas do Grupo Delmonte. Onde hoje é o Shopping , era Central Shopping, mas mudou de nome há pouco tempo. Ao lado da Leitura, tinha uma loja enorme que era o Del Avenida (eletrodomésticos e móveis). No final de ano, horário apertado de Natal, íamos almoçar e jantar no Restaurante Churraspeto, quase esquina com Floriano Peixoto, onde hoje é um estacionamento do lado do Banco Santander. Lojas Arapuã, tinha uma sede na Rio Branco, entre a Marechal e a Halfeld; e no Calçadão, em frente às Lojas Americanas. Lembrei-me também do Colégio Magister na Braz Bernardino, tinha umas árvores enormes. Da Livraria Atualidades Didáticas, também na Braz. Enfim, com a matéria voltei ao ado, e é muito bom relembrar desses lugares, que hoje só ficam na memória.”

Fernanda Isabel da Silva
Terça-feira 17 de novembro de 2015

Miscelânea de memórias

“Quero parabenizar a Tribuna por este belo resgate da história de Juiz de Fora, que saudades! Lembro-me de tantos lugares que ia com meu saudoso pai, minha mãe e irmãos e amigos, são tantos, vou citar alguns: Café Apollo ( ia sempre com a minha família), restaurante Ouro Preto na Rio Branco (onde funciona o cartório do Ormindo Maia). Neste restaurante tinha o melhor medalhão de filé com arroz à grega, o cozinheiro era ótimo. Oásis, Murilão, Vivabella, Squadro, Front, outro restaurante muito bom era o Concorde, pilotado pelo Edson, tinha também restaurante Avenida, e ia muito com a minha mãe nas Casas Regentes, na lanchonete da Lojas Americanas, e o supermercado Casas da Banha era onde é hoje o Bretas.  São tantos lugares que infelizmente não existem, mas estão na minha memória.

Alessandro Lara Ferreira

Shows no Tupinambás

Imagens: Sabrina Thuler/reprodução
Imagens: Sabrina Thuler/reprodução

“Dia inesquecível  o show dos Mamonas Assassinas, em dezembro de 1995. A galera na faixa dos 35 anos para cima se lembra muito bem deste dia, curtiram bastante o barro , menos os taxistas que não levaram ninguém em casa. Fomos a pé  e tomamos banho de mangueira antes de entrarmos, levamos bronca dos pais pelas roupas manchadas. ado três meses, eles  (os Mamonas) vieram a falecer e tivemos a certeza de que valeu a pena cada barro deste dia! Ficará para sempre em nossa memória !”

Sabrina Thuler
 

Vivabella

Imagens: Arquivo TM
Imagens: Arquivo TM

Para muitas gerações, sobretudo quem viveu a juventude nos anos 1980, o Vivabella era o ponto de encontro da moçada, tendo funcionado na Avenida Rio Branco, ao lado do Sport, e, posteriormente, na Rua Dr. Romualdo, já nos anos 1990, década em que encerrou as atividades. De noites de discotecagem a eventos como desfiles e festas de formatura, a casa é uma das lembranças caras das noites juiz-foranas. “Era a melhor casa noturna aos sábados. Era pequena e aconchegante, com algumas mesas nas laterais. Era o point dos anos 1980, todas as pessoas que vinham a JF ear  iam conhecer a casa. Fazíamos muitas amizades. Era do lado do Sport e tinha ainda o Vivabella Lanches, onde nos encontrávamos antes com os colegas. Fazíamos bailes nas sexta-feira de faculdade, aniversários. E tambem lá conheci meu marido.” Elizabeth Martins Sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Boite Grillo’s

gps boita grillos Ao lado do Vivabela e do Raffa’s, a Boite Grillo’s era uma das poucas opções da noite juiz-forana entre o final da década de 1970 e início da 80. A casa noturna, que funcionava no Centro, chegava a reunir 1.500 pessoas em uma noite de sábado. Na época, o espaço era frequentado por um público mais jovem. Você se lembra? Chegou a ir? O leitor Marcus Valerio Mendes Pires se lembra e sugeriu essa postagem!   “Na coluna GPS Afetivo que tal relembrar a Boite Grillos na Av. Rio Branco">(Imagens: Arquivo TM)

Meio restaurante e meio boate, o Dream’s Club foi uma das primeiras casas noturnas de Juiz de Fora, sendo inaugurada em 1959, na Galeria Bruno Barbosa, no Centro. Em 1965, a casa foi fechada, sendo reaberta em 1975, na Avenida Rio Branco, perto do Alto dos os, onde funcionou até o final dos anos 1980.  Grandiosa, como as construções da época, a boate tinha dois andares, espaço para mesas e recebia shows ao vivo, além de ter disc-jockey lançando os embalos da pista de dança. Em todos os seus anos de funcionamento, o Dream’s faz parte das lembranças dançantes de diferentes gerações.

“Eu tinha menos de 18 anos e fui poucas vezes, já que nem sempre podia pagar a conta, mas a minha lembrança marcante era do fervor mesmo, era uma casa onde muitos jovens frequentavam, Minha prima me levava, ela era amiga do porteiro. Lembro-me de chegar na Rio Branco, olhar para cima, e ver aqueles vidros todos iluminados, e subia na direção deles.  Não era exatamente a minha turma, na época, havia muito mais preconceito que hoje, mas eu era abusada, e ia assim mesmo.” Sandra Portella, 40 anos, cantora

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