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Dada a largada da boemia


Por Júlia Pessôa

11/04/2017 às 19h00

Para os detentores do notório saber de combinar (antes de harmonizar ser um termo popular) comida da boa, cerveja geladinha e o clássico papo de mesa de bar, está aberta a temporada de deleite. Nesta sexta (14) começa a sétima edição juiz-forana do concurso gastronômico mais boêmio do país, o Comida di Buteco, que vai até o dia 7 de maio, com receitas que devem ter, obrigatoriamente, cereais em seu preparo.

Seguindo a gastronomia de várzea dos bares, 20 estabelecimentos disputam o prêmio de melhor boteco da cidade, cinco a mais do que os 15 de 2016. Em todo o país, 20 cidades realizam o concurso. Escolhidos os campeões de cada município, há desde o ano ado uma etapa nacional entre os bares vencedores para eleger o melhor do Brasil. Como de costume, em cada cidade, o pódio é decidido por voto popular e de um júri especializado, com peso de 50% para cada. São avaliados, de 1 a 10, o petisco (que leva 70% da nota), a higiene, o atendimento e a temperatura da bebida. O Instituto de Pesquisas Vox Populi é o responsável pela apuração dos votos em todas as cidades. Com a quantidade de feriados que abril terá, “se organizar direitinho”, dá para conhecer a maior parte dos concorrentes.

Os reis da mesa

Segundo a organização do concurso, a escolha do tema deste ano se deve a vários motivos, entre eles a diversidade de cereais, a ampla disponibilidade em todo o país e o baixo custo da maioria. Entre os mais comuns à mesa brasileira e, consequentemente, mais populares nas receitas do Comida di Buteco estão arroz, aveia, cevada, linhaça, milho, quinoa e trigo. Mas deixemos a conversa fiada para a mesa de bar e vamos ao que interessa: os pratos participantes. Campeão do ano ado com o petisco “Trem Bão”, à base de maçã de peito – um clássico de botequim, diga-se de agem -, o Bar do Bené apresenta, desta vez, “um tanto ki é bão”, filé acebolado com medalhão de mandioca com bacon, farofa de biju com ora-pro-nóbis. (se você está se perguntando ‘cadê o cereal">

Receitas mesclam tradição e inovação

No Bar do Chinelato, o cereal aparece na farinha de trigo, que integra a massa das almôndegas de linguiça suína regadas ao molho de tomate, cobertas com mozarela ralada e ervas finas, no prato “Bonita e Gostosa”. O Bar do Luiz traz milho e trigo em seu “Divino sabor”, picadinho de carne temperado na cerveja de trigo, com minicebola e batatas, acompanhado de polenta empanada com calabresa. A inspiração celestial também baixou no Empório do Sabor, que vem se destacando a cada ano no concurso. Também sob o nome de “Divino Sabor”, o criativo prato da casa é um suculento bolinho de picanha recheado com cheddar, envolto por cebola, empanado no panko e acompanhado por batatinhas coradas e molho especial. Famoso por seu delicioso rocambole de torresmo, o Bar do Totonho segue fiel à carne de porco com o “Sabor mineiro”, costela suína servida com purê de abóbora e farofa de milho. O Petisco e cia não economizou na criatividade: o “Frango doidão” é feito com sobrecoxa desossada com tempero caseiro, cerveja e ervas finas, empanada com farinha de milho e servida com molho de cerveja clara e escura. De volta ao concurso, o Bar do Bode, que participou pela última vez em 2011, sai da mineiridade e apresenta a “Crispy tilápia”, tiras de tilápia empanadas com aveia e tempurá. Competidor de responsa, o Caminho da Roça apresenta a “Costelinha Barb-Jack”, costelinha suína frita, acompanhada de molho barbecue com Jack Daniel’s e flocos crocantes de arroz, servida com farofa de milho e batata frita. O Estação Persa, que ficou em terceiro lugar no ano ado, investe no clássico com seu “Tudo de bão”, músculo na a de pressão ao molho de cerveja preta, servido com mandioca cozida na manteiga e pão de alho. O Bar do Antônio- Talismã traz o poético “Flor de Girassol”, com iscas de frango marinadas em especiarias, empanadas em flocos de milho e adornadas com pimenta biquinho e cheiro verde. O franguinho é disposto ao redor do prato, fazendo as vezes de pétalas e é servido com molho de açafrão especial, disposto no centro, como um miolo.

‘Calouros’ que não estão pra brincadeira

Os bares que debutam no Comida di Buteco trazem referências gastronômicas diversas e também estão em diferentes pontos da cidade. O Lucas Bar, em Benfica, criou o “Porco chique”, costelinha de porco com bolinha de farofa doce feita com frutas e farinha de milho. Do Santa Luzia, o Clube da Esquina, com o nome que tem, não poderia fugir das referências mineiras. Nem por isso seu prato, “Enrosco mineiro”, transita pelo óbvio: a iguaria é um miolo de alcatra enrolado com bacon, acompanhada de molho campanha e farofa de fubá torrado com alho, linguiça e castanha do caju. “Quem vê cara não vê coração”, e não adianta tentar presumir o prato do “Bar do Torresmo” por seu nome. O estabelecimento, que fica no Ipiranga, aposta em um palito de frango empanado com parmesão e creme de quinoa. O Bar do Buneco, do Manoel Honório, disputa com o sugestivo “Amigos do peito do buneco”, maçã de peito cozida na cerveja com batata e cenoura. A carne é coberta com mozarela, tomate seco e champignon e é acompanhada por farofa de milho com linhaça e quinoa. O Bar da Fábrica, bem no Centrão, aposta em sofisticação e um ingrediente pouco comum: o polvo. No “Bolinho da Fábrica”, ele é parceiro do brócolis no recheio do bolinho de arroz servido com geleia de pimenta. No Mariano Procópio, o mar também reina na mesa do bar Choupana, com o prato “Peroá bolado”, em que o pescado vem ladeado por de Bolinho de Tilápia, farofa de milho e molho de cevada com ervas. Fora do tumulto urbano, o Canto da Mata, no Recanto dos Lagos, compete com o “Three Little Birds”: iscas de frango e jilós empanados na cerveja e deliciosos croquetes caseiros de carne, todos acompanhados com molho barbecue artesanal.

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