‘A vida é feita de ciclos’: Onze:20 se apresenta no Festival da Cerveja Mineira
Show acontece nesta sexta, a partir das 20h30, com entrada gratuita
A banda Onze:20 se apresenta nesta sexta-feira (11), no Festival da Cerveja Mineira, a partir das 20h30. O evento acontece no estacionamento do Estádio Radialista Mário Helênio e tem entrada franca. Desde 2024, o grupo está em uma nova fase da carreira, contando com nova formação e lançamento de novas canções. Em breve, a banda lança o projeto “Luau do Onze:20”, com regravações e música inédita. Atualmente, formam o grupo Joey Mattos (vocal), Chris Baumgratz (guitarras), Marlos Vinicius (baixo), Fábio Mendes (bateria) e Athos Santos (teclados). A Tribuna conversou com os integrantes sobre a apresentação deste final de semana, a nova fase e os projetos que estão por vir.
Confira a entrevista completa com Onze:20
Tribuna: Já faz um tempo que a banda está com essa nova formação. Mesmo assim queria que vocês comentassem um pouco sobre as novas dinâmicas que surgiram na Onze:20, tanto internamente quanto com o público com essa alteração.
Onze:20: A gente acredita que a vida é feita de ciclos e que nada acontece por acaso. Estamos encarando essa nova fase como uma oportunidade de mostrar um novo lado da banda. A gente pensa o tempo todo em músicas, projetos e também estamos mais organizados internamente. Com o público, a gente mantém o mesmo contato próximo, o carinho deles é o que nos move. No começo a gente tinha um certo receio de como seria a recepção dessa nova fase, mas, desde o primeiro momento, eles foram incríveis com a gente em todos os sentidos.
No ano ado vocês lançaram dois novos singles. Para esse ano vocês pretendem lançar algum novo projeto?
Ano ado a gente lançou o projeto “EmFrente” e duas músicas inéditas: “Eu voltei” e “Sonho antigo”. Esse ano, vamos lançar muito em breve o nosso projeto “Luau do Onze:20″. É um audiovisual acústico com regravações, música inédita e fizemos versão de uma música que a gente gosta muito. Estamos ansiosos para mostrar esse trabalho e também já estamos preparando mais coisas para lançar no decorrer deste ano.
Uma das razões que fez com que a banda tivesse o carinho dos fãs é a mescla entre rock e reggae feita em várias músicas. Quando vocês começaram o cenário do rock e do reggae era outro. Como a banda enxerga essas mudanças nos gêneros e como essas mesmas mudanças alteraram a sonoridade da Onze:20?
Como falamos, tudo é um ciclo. Em um momento um tipo de som está na alta e em outro momento está na baixa, é normal! Hoje está tudo muito imediato, tudo muito rápido. Então a gente não pensa muito em acompanhar esse ritmo porque se não a gente enlouquece de vez (risos). O que a gente faz é sempre manter o máximo da nossa essência e fazer o que a gente gosta e acredita. O nosso nível de exigência interna é muito grande, então para compor uma música, para fazer um vídeo ou qualquer outro projeto, a gente extrai o máximo de cada um pra poder chegar no resultado que a gente quer.
Já são anos de estrada e várias histórias contadas. Queria saber o que segue alimentando o desejo que vocês possuem de seguir trabalhando com música.
O Onze:20 é o nosso projeto de vida. Ver que as nossas músicas fazem parte da vida de milhões de pessoas é a maior recompensa que a gente poderia ter. Exemplificando: as pessoas casam com a nossa música, os pais dedicam nossas músicas pros filhos deles e vice-versa, já conhecemos histórias que pessoas saíram da depressão por causa das nossas músicas. Isso é incrível. Receber o carinho das pessoas e conhecer um pouco da história delas por meio da banda não tem preço. Com certeza é isso que alimenta a gente a seguir em frente todos os dias.
Como está a expectativa para o show do próximo final de semana? E o que o público pode esperar?
Tocar em casa é sempre especial! Estamos preparando um repertório para galera cantar, dançar e curtir muito. Juiz de Fora sempre nos recebe com muito carinho e a gente vai retribuir com muita energia boa em cima do palco. Estamos ansiosos e esperamos todo mundo no festival.
*Estagiário sob supervisão da editora Cecília Itaborahy
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