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Aníbal Pinto lança livro sobre Clodesmidt Riani

“Riani: as botinas tentaram calar”, que registra história do sindicalista juiz-forano, será lançado nesta quarta na Câmara Municipal, às 19h30


Por Cecília Itaborahy, sob supervisão de Fabíola Costa

22/06/2022 às 07h00

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Aos 101 anos, Clodesmidt Riani tem parte de sua história resgatada no livro “Riani: as botinas tentaram calar” (Fernando Priamo/Arquivo TM)
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Anibal Pinto já havia se debruçado sobre a história de Riani quando escreveu um dossiê para o “Diário Regional” (Foto: Arquivo Pessoal)

O jornalista Aníbal Pinto diz que, durante um ano, viveu em preto e branco. Foi esse o tempo necessário para transformar um dossiê em livro, com revisitas ao ado, aos costumes de uma época registrada ainda sem cor. O assunto em questão: a vida de Clodesmidt Riani, político juiz-forano e importante líder sindical da segunda metade do século ado. Aníbal diz que esse dossiê foi o primeiro documento a reunir o conjunto da vida de Riani, e foi publicado na época em que ele era editor do jornal “Diário Regional”, em 1996. Vinte e cinco anos depois, Orlandsmidt Riani, filho do político, sugeriu a Aníbal dar prosseguimento ao trabalho, transformando-o em livro. “Riani: as botinas tentaram calar” será lançado nesta quarta-feira (22), às 19h30, na Câmara Municipal. A cerimônia também será em homenagem aos 100 anos de Riani, completados durante a pandemia, em 15 de outubro de 2020. Assim como Aníbal, a ex-primeira dama, esposa do presidente João Goulart, Maria Thereza Fontella Goulart, receberá moção de aplausos em virtude dos feitos do ex-presidente em Juiz de Fora. O prefácio do livro, inclusive, foi escrito por ela, que estará presente ao evento. A presença de Clodesmidt Riani, hoje com 101 anos, também é esperada.
Apesar de, para o dossiê, Aníbal ter registrado mais de 15 horas de conversa com Riani, até hoje o jornalista descobre histórias que merecem, de acordo com ele, serem registradas. “As gavetas do Memorial Riani (lugar onde a família reuniu o acervo) são como cartola de mágico: você abre e não para de sair coisa”, brinca. “Riani: as botinas tentaram calar”, que é a primeira parte do projeto, reúne os fatos da infância até a ditadura militar, quando foi preso. De 1964 até os dias atuais é um outro livro do qual ainda dará conta, uma segunda parte a ser lançada. “São tantas histórias que não caberiam em um livro. Esse, por exemplo, se eu fosse aprofundar, daria uns quatro. O livro tem que ter uma linha, porque se não tiver a pessoa não vai entender nada. Você tem que pegar um fio condutor e ir levando. Selecionar mesmo as partes.”

RIANI capa

Humanizar Riani

Além de, em ordem cronológica, as histórias moldarem o livro, Aníbal diz que quis humanizar Riani. “Eu queria descolar a imagem dele dos estereótipos. Ele era uma pessoa comum, mas alguma coisa tocou ele, que não foi o dedo de Deus, mas um incômodo que o jogou para frente e por isso ele chegou aonde chegou. Não tratá-lo apenas como líder sindical. E eu entendia que essa história precisava ser contada dessa forma, e principalmente colocando o Riani como parte de um momento histórico. Ele faz parte daquilo tudo.” Nesse contexto, o escritor ainda destaca a relação que Riani desenvolveu com alguns políticos da época, sobretudo João Goulart. Para isso, ele recupera a relação entre o ex-presidente e Getúlio Vargas e mostra como Riani e ele, de primeira, se desgostaram, até encontrarem propósitos em comum.
Para Orlandsmidt, como filho, esse livro é importante para mostrar o que a família ou no período em que Riani esteve à frente da política. Mas, por outro lado, para fazer com que as pessoas conheçam a importância dele para Juiz de Fora e para o Brasil. “As pessoas não estudaram muito essa história porque não podiam falar sobre isso no período do golpe. Esse livro é um legado. Ele não tem apelo comercial nenhum, para que qualquer pessoa possa saber quem foi o Riani e, também, por consequência, quem foi o João Goulart. Depois de lançado, ele será distribuído pelas bibliotecas e escolas da cidade.” Aníbal completa que algumas das conquistas de Clodesmidt Riani enquanto político resistem até hoje, como leis trabalhistas, mas que pouco se fala sobre a origem e a trajetória. “E meu pai era assim: ao mesmo tempo que almoçou com John F. Kennedy na Casa Branca, comeu marmitex na Ilha Grande. O livro cria isso, mas não consegui emplacar o título: ‘Da Ilha Grande à Casa Branca’. Ele (Aníbal) que manda”, brinca Orlandsmidt.

O que sobrou

Aníbal enxerga “Riani: as botinas tentaram calar” como uma grande reportagem. Relacionando o que ouviu do político aos fatos registrados e contidos no memorial, ele ainda diz que para algumas questões não conseguiu resposta. Mas, para ele, continuar nesse trabalho é trazer à tona uma parte da história apagada pela ditadura militar. Tanto é que ele coloca no livro algumas cartas de Riani. Outras, no entanto, foram incineradas à época pela própria família, com medo de perseguição e repressão dos militares. “Imagina a festa que eu iria fazer com as cartas do Riani para a Dona Norma”, diz Aníbal, referindo-se à esposa do sindicalista. Uma das que foi salva é a contracapa do livro.

 

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