Preço do gás de cozinha sobe, em média, 3,4% em Juiz de Fora
Valor médio pode subir, pelo menos, para R$ 67,21, com mínimas e máximas variando de R$ 59,97 a R$ 82,76 no mercado local
O consumidor deve se preparar para pagar mais caro pelo gás de cozinha em Juiz de Fora e no restante do país. A Petrobras autorizou reajuste médio de 3,4% no preço do botijão, que começou a valer no domingo (5). O novo valor para as distribuidoras será, em média, de R$ 26,20, sem considerar os tributos. Em Juiz de Fora, o preço médio pago pelo consumidor era de R$ 67,19, variando de R$ 58 a R$ 80, de acordo com a revenda escolhida. Caso o aumento seja integralmente reado para o consumidor final, o valor médio pode subir, pelo menos, para R$ 67,21, com mínimas e máximas variando de R$ 59,97 a R$ 82,76 no mercado local. Os preços são os mais recentes apurados pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis (ANP) na cidade, referentes à última semana do mês de abril.
O último reajuste do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) para uso residencial, produto vendido em embalagem de até 13 quilos, aconteceu no dia 5 de fevereiro, quando os preços subiram cerca de 1%. Há três meses, o gás de cozinha subiu para R$ 25,33 para as distribuidoras. Desde que a Petrobras adotou a atual política de reajustes, o valor para as distribuidoras ou de R$ 18,98 para R$ 26,20, uma alta de 38% desde setembro de 2017.
A companhia alega que os ajustes no preço do produto acontecem trimestralmente, desde janeiro do ano ado, para suavizar impactos da volatilidade no mercado externo sobre os valores domésticos. O cálculo do percentual de ajuste considera as variações das cotações desses produtos e do câmbio nos 12 meses anteriores.
O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Cindias), por meio de sua assessoria, informou que as empresas distribuidoras associadas à entidade foram comunicadas, na tarde de sexta-feira (3), pela Petrobras, de que o GLP para embalagens de até de 13kg ficaria mais caro a partir de domingo. Conforme o sindicato, o reajuste oscilará entre 3,3% e 3,6%, de acordo com o polo de suprimento. Pelos cálculos do Cindias, o valor do GLP empresarial está 19,5% acima do GLP para embalagens até 13kg.
