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Operação desmonta esquema de tráfico de cocaína em três estados; 11 foram presos

Três pessoas seguem foragidas; organização produzia e distribuía cocaína em atacado


Por Bernardo Marchiori

23/04/2025 às 18h28

Onze pessoas foram presas nesta quarta-feira (23) durante operação que investigou e revelou uma organização criminosa, estruturada em núcleos, com o objetivo de produzir e a distribuir cocaína em larga escala. Foram expedidos 30 mandados de busca e apreensão e 14 de prisão em três estados: Rio de Janeiro (Complexo da Maré), São Paulo (Cabreúva e Jundiaí) e Minas Gerais – mais especificamente em Rio Pomba, Visconde do Rio Branco e Ubá. Três pessoas continuam foragidas, conforme o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).

A Operação Sideways, que durou aproximadamente 18 meses e foi comandada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Juiz de Fora, ainda apreendeu 16 veículos, incluindo alguns de luxo. A promotora em Rio Pomba, Shermila Peres Dhingra, informou que há medidas de restrições patrimoniais dos alvos na ordem de R$ 50 milhões. “A organização criminosa atuava no atacado, com um grande refino e uma grande produção industrial de cocaína em Visconde do Rio Branco. A produção era distribuída para diversas regiões do país e fornecida para facções criminosas conhecidas.” Isso foi considerado o diferencial da operação, já que as vendas eram realizadas para traficantes, e não em varejo para consumidores.

Shermila também ressalta que os integrantes são pessoas que figuram entre as classes média e média alta, que “a princípio não são alvo de suspeitas imediatas das forças policiais e que acobertam seus crimes por meio de atividades empresariais a princípio lícitas, como academias, revendas de carro e de produtos químicos, entre outras”, nas quais acontecia a lavagem de dinheiro. Foram apreendidos R$ 440 mil em espécie (junto aos alvos), eletrônicos, relógios e joias de luxo, além de uma “enorme quantidade de cocaína e de insumos para fabricação”. “Uma das maiores apreensões já feitas, encontradas com equipamentos como prensas, liquidificadores industriais, estufas: uma verdadeira fábrica de drogas.”

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(Foto: Divulgação/MPMG)

O refino de cocaína para drogas de qualidade superior era a marca registrada do esquema. Havia, pelo menos, dois tipos da substância, apelidadas de “ouro branco” e “super homem”. A promotora explica que o valor comercial delas era elevado no tráfico de drogas, o que levava à distribuição com a marca própria – por ser mais pura e mais cara. “Mostra o grau de sofisticação do negócio”, enfatiza. Os entorpecentes eram escoados de diversas maneiras: tanto em pequenas frações, como em grandes cargas. Por isso, a investigação não descarta a possibilidade de envolvimento de transportadoras, por exemplo.

O coordenador do Gaeco de Juiz de Fora, Thiago Fernandes de Carvalho, conta que a investigação não surgiu de denúncia anônima, mas, sim, decorrente de outra investigação da própria equipe no município, que dava indícios de que havia um braço da organização em Rio Pomba, a princípio. Segundo ele, os investigados não aparentavam imaginar que poderiam ser presos. “Todos ficaram bastante surpresos. Alguns demoraram a entender o que estava acontecendo.”

Não houve estimativa de droga produzida na refinaria, mas o coordenador destacou que funcionava em uma casa de padrão industrial, que funcionava em escala de quase 24 horas. “Havia até uma sala de acústica para que o barulho da produção não incomodasse. O recinto está localizado no Centro da cidade, e a movimentação acontecia em horários da madrugada, então a atividade estava bem estruturada”, esclarece. Até o momento, foram revelados quatro núcleos: um no Rio de Janeiro, que trocava insumos com o núcleo de Visconde do Rio Branco e Rio Pomba; outro em Ubá e o último em São Paulo.

Quatro pessoas foram presas em São Paulo e permaneceram no estado. Os demais, em Minas Gerais, nas cidades de Rio Pomba, Ubá e Juiz de Fora. Além do Gaeco, a operação foi realizada em conjunto com as Polícias Civil, Militar, Penal e Rodoviária Federal.

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