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O perigo do relativismo

“É preciso restaurar a importância dos princípios inegociáveis que sempre serviram de guia para as civilizações bem-sucedidas”


Por Wanderson Monteiro, Dr. hc. em Literatura e em Jornalismo, Bacharel em Teologia e graduando em Pedagogia

13/04/2025 às 06h00

Vivemos em tempos em que a verdade deixou de ser absoluta e ou a ser moldada conforme interesses individuais, e isso tem se dado em todas as áreas da sociedade. Dessa forma, a verdade deixou de ser absoluta para se tornar uma arma de manipulação, se tornando volátil e mutável através de sua relativização. O relativismo moderno se apresenta como uma roupagem de tolerância e liberdade, mas, na realidade, tem sido um dos principais responsáveis pelo caos social. Quando tudo se torna relativo, nenhum valor permanece sólido e a sociedade perde sua referência sobre o que é certo e errado.

O relativismo moral leva ao esvaziamento das bases culturais e éticas que sustentam uma civilização. Hoje, princípios que por séculos foram fundamentais para bem estar e convivência social são tratados como “opiniões ultraadas”. Isso tem gerado um abismo profundo, onde cada indivíduo cria sua própria moralidade e tenta impor sua visão como a única válida. O resultado disso já temos visto e presenciando há muito tempo: uma sociedade polarizada, onde cada um busca impor sua visão de mundo, sua “verdade” particular, uma sociedade sem padrões fixos e em constante conflito.

Ao contrário do que muitos pensam, a realidade tem nos mostrado que a negação de valores absolutos não resulta em uma sociedade mais livre, mas em uma sociedade mais confusa e manipulável. Se tudo pode ser questionado e reinterpretado baseado  em uma visão particular de mundo, aqueles que têm maior poder midiático ou político acabam impondo suas narrativas como verdade absoluta. Como consequência, tais pensamentos e atitudes abrem espaço para a implantação e manutenção de regimes autoritários. A ideia de que “cada um tem a sua verdade” elimina qualquer possibilidade de uma base comum para o entendimento entre as pessoas. Sem uma base sólida, a sociedade se torna um campo de batalha de narrativas conflitantes.

Se quisermos mudar, é preciso restaurar a importância dos princípios inegociáveis que sempre serviram de guia para as civilizações bem-sucedidas. A moralidade não pode ser subjetiva ao ponto de se dissolver diante das vontades individuais. Estabelecer valores sólidos não é um retrocesso, mas uma necessidade para que possamos construir uma sociedade onde a justiça e a ordem prevaleçam. E isso não deve vir “de cima”, mas deve ser um compromisso particular, individual, que cada um de nós devemos fazer diante da busca e estabelecimento da verdade.

Portanto, a defesa de padrões morais fixos não deve ser vista como uma postura autoritária, mas como um compromisso com o bem estar social. Uma sociedade sem valores compartilhados se desintegra e perde sua identidade. Precisamos resistir à tentação do relativismo absoluto e reafirmar que algumas verdades são essenciais para o bom funcionamento da sociedade.
Uma sociedade relativista, que não reconhece padrões pré-estabelecidos, regras ou leis caminha à barbárie e à sua própria destruição. Onde não há padrões absolutos que se impõem e se sobressaem, reina o caos.

É necessário valorizar os padrões que regem e protegem a sociedade da corrupção do gênero humano, que é movido pela satisfação de seus prazeres e vontades. Precisamos urgentemente de pessoas que rompam com essa forma relativista de viver e que batalhem constantemente pela preservação dos valores que nos tornam pessoas melhores, uma sociedade melhor.
Precisamos repensar a nossa maneira de ver o mundo, buscando enxergar o valor que reside nas regras e padrões morais para a conservação da comunidade como um todo, não somente visando as vontades e as ideias egoístas que todos nós temos.

 

 

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