Por Ana Pimentel, deputada federal pelo PT, médica e pesquisadora
16/04/2025 às 08h00
A decisão da prefeita Margarida Salomão de reduzir a jornada de trabalho dos servidores municipais de Juiz de Fora é um exemplo concreto de gestão pública comprometida com a vida. Ao implementar as 30 horas semanais, Margarida escuta uma demanda histórica dos trabalhadores e responde com coragem, responsabilidade e visão de futuro. E mais do que isso: alinha-se à tendência contemporânea de abordagem do trabalho, rompendo com um modelo arcaico até para o capitalismo atual
A reação do Partido Novo, no entanto, escancara o abismo ideológico entre dois projetos de país. De um lado, um governo que valoriza quem trabalha e quer mais tempo para viver com dignidade. De outro, um partido que vê no servidor público apenas um número na planilha de custos.
O Partido Novo não se opõe à medida por razões técnicas. A ação judicial tem motivação puramente ideológica. Trata-se de uma tentativa de barrar qualquer avanço social em nome de um projeto neoliberal ultraado, que prioriza o lucro e a exploração sobre o bem-estar coletivo. O tempo das pessoas não é um recurso a ser explorado. É um direito. É qualidade de vida. É saúde mental. É convivência.
A gestão Margarida mostra que é possível organizar o Estado de forma mais humana e eficiente, com mais atendimento à população e mais respeito a quem trabalha.
É esse o projeto de país que defendemos e pelo qual trabalhamos: por jornadas mais justas, por vidas mais dignas, por um Brasil que reconhece que tempo também é justiça.
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