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Aplicação de soluções digitais pode ser um diferencial para as instituições sem fins lucrativos

Tecnologia pode otimizar operações e promover a sustentabilidade das ONGs


Por Heitor Cunha - engenheiro da computação, mestre em Física pela USP e CEO da CodeBit

26/02/2025 às 08h00

As organizações não governamentais (ONGs) se dedicam diariamente à promoção de causas sociais, ambientais e de direitos humanos, atuando em diversas frentes para transformar a realidade de comunidades e indivíduos. Contudo, apesar da relevância de seu trabalho, muitas delas operam com recursos limitados e lidam com desafios constantes para garantir a continuidade de suas atividades.

A captação de fundos, a busca por patrocínios, o engajamento de voluntários e a prestação de contas são algumas das dificuldades enfrentadas por instituições sem fins lucrativos. É nesse cenário que a adoção de soluções digitais pode ser determinante para o progresso e a sustentabilidade dessas organizações.

O processo de digitalização das ONGs vai muito além da informatização básica. Planilhas descentralizadas e controles manuais dão lugar a sistemas integrados, que organizam informações financeiras, cadastros de beneficiários e métricas de desempenho de maneira mais automatizada e segura.

Além disso, essa automação de processos istrativos reduz o desperdício de tempo e recursos, permitindo que as equipes direcionem seus esforços para o que realmente importa: a execução das atividades que geram impacto social.

Segundo pesquisa da FGV, 42% das empresas brasileiras já utilizam a nuvem para processamento de dados. Para as ONGs, o cloud computing pode trazer diversos benefícios, como a possibilidade de armazenar e processar dados remotamente, ou seja, sem a necessidade de infraestrutura física, otimizando recursos e reduzindo custos com servidores e equipamentos.

Essa solução permite, ainda, uma gestão mais rápida e integrada, já que os dados podem ser ados por qualquer membro da equipe, em qualquer lugar. Para as instituições que contam com voluntários em diferentes regiões, a nuvem facilita o compartilhamento de documentos e a colaboração entre as partes, ao mesmo tempo que proporciona maior flexibilidade e transparência nas operações.

Além disso, a redução do uso de papel e de equipamentos físicos contribui para uma atuação mais sustentável, alinhada com práticas ambientais responsáveis.

Outra tecnologia que pode transformar os processos institucionais é a Inteligência Artificial (IA). Em 2024, 72% das empresas globais usaram IA em suas operações, conforme pesquisa da McKinsey.

Utilizada para analisar grandes volumes de dados, a IA pode ajudar as ONGs a identificar padrões de doação, prever tendências e personalizar campanhas de arrecadação. Por meio de algoritmos avançados, é possível segmentar de forma mais precisa o público-alvo, criando mensagens direcionadas que aumentam o engajamento dos doadores.

O uso de chatbots com IA também pode ser implementado para automatizar o atendimento ao público. Assistentes virtuais conseguem responder rapidamente a perguntas frequentes, tirar dúvidas sobre o processo de doação e até orientar novos voluntários. Essa ferramenta ajuda a otimizar o tempo e os recursos da equipe, sem deixar de garantir a possibilidade de atendimento humanizado quando solicitado.

A transformação digital também oferece novas possibilidades para a captação de recursos. O uso de plataformas de doação on-line, integradas a sites institucionais, facilita contribuições e diversifica as formas de pagamento, como PIX, cartões de crédito e transferências bancárias, reduzindo barreiras para os doadores e aumentando as chances de arrecadação.

Aproveitar o impacto das redes sociais também pode ser interessante. Segundo pesquisa realizada pelo Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (Idis) e pelo Ipsos, 17% dos doadores institucionais afirmam que mídias sociais e influenciadores digitais foram os principais estímulos para realizar doações.

Esse impacto é ainda maior entre a Geração Z, na qual o percentual sobe para 25%. Sendo assim, desenvolver estratégias bem planejadas de marketing digital e engajamento permite que as ONGs ampliem sua visibilidade, conquistem novos apoiadores e consolidem suas iniciativas.

 

 

 

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