01/11/2017 às 07h00- Atualizada 01/11/2017 às 07h29
Com uma das mais expressivas bancadas na Assembleia Legislativa, Juiz de Fora ainda se vê órfã em algumas demandas a despeito de ações individuais desse ou daquele parlamentar. Não se desconhece, por exemplo, o empenho para recuperar o atendimento ao hospital João Penido ou a retomada dos voos para o Aeroporto da Serrinha e até mesmo cobranças às concessionárias para recuperação da BR-040 e preços mais racionais para os pedágios, mas ainda não se viu um trabalho em que todos, independentemente do viés ideológico, se sentaram à mesma mesa para definição de uma agenda comum.
E temas não faltam. Uma questão simples, mas burocrática, impede, por exemplo, a ligação entre a BR-040 e a MG-353, para descongestionar o trânsito de caminhões na área urbana de Juiz de Fora. Prefeitura e Estado atuam juntos, mas a burocracia da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) impede até mesmo uma liberação provisória do trecho até que a obra definitiva saia do papel. Nesse aspecto, a bancada federal também seria estratégica, pois as conversas se desenvolvem em Brasília.
Faltando um ano para o próximo pleito, os deputados ainda não mantiveram, sequer, um evento em que todos tivessem um discurso único. Até mesmo em seminários para discutir a Zona da Mata há dificuldades, a despeito de promessas.
É fato que em ano eleitoral e pelo atual modelo, é cada um para o seu lado, mas a causa deve ser única. A Zona da Mata ainda precisa ampliar a sua voz nos fóruns estaduais e nacional, para ser atendida em seus muitos pleitos. Com quase dois milhões de eleitores, tem peso político, restando, pois, fazer valer esse valor.
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